Nunca saberemos se na carga sobre o Cristiano Ronaldo, na final do Campeonato da Europa houve má-fé ou falta de fair-play. A única pessoa do mundo que o poderá dizer se teve ou não intensão de provocar uma lesão é o futebolista francês Payet.
Tudo o resto são interpretações ou meras especulações.
Sei que estou a falar de universos completamente distintos, mas fair-play é e será sempre fair-play, quer se trate de uma competição profissional, quer se trate de uma competição de jovens.
Da minha parte, e principalmente porque o meu universo se situa na actividade desportiva das crianças e os jovens, nunca me cansarei de procurar ter uma atitude pedagógica e de elogiar comportamentos em que o fair play está presente, sobretudo quando se tratam de competições de jovens.
Em Paços de Ferreira na Festa do Minibásquete houve situações de fair-play como as do Rui Pedro Nazário, que ajudou os árbitros a tomar a decisão correta, sendo esta contra a sua equipa, mesmo em jogos muito equilibrados e decisivos. No meu discurso na cerimónia de encerramento da 6ª Festa de Minibásquete tive o cuidado e todo o gosto em realçar atitudes de fair-play dos treinadores presentes no evento.
No entanto, sei que há pessoas que não concordam com a atitude do Rui Pedro Nazário. Consideram que não tem nada que ajudar o árbitro a tomar a decisão certa e justa, pois os jogos são para ganhar. Quem considera que o Rui Pedro não esteve bem tem naturalmente o direito de pensar desse modo, mas se tiver um mínimo de coerência nunca se deverá queixar das decisões injustiças ou erradas da arbitragem. Ora o que acontece é que normalmente, quem em função de resultados, não defende atitudes de fair play, vale tudo para ganhar, são normalmente aqueles que mais se queixam e lamentam quando são vítimas dos erros da arbitragem. Por uma questão de dignidade, coerência e princípios deviam estar calados, mas como posso pedir eu princípios a quem não tem fair-play.
Comentários
Nestas idades 1 mau exemplo já é demais.
Foi um prazer conhecer-lo, San Payo, nas festas de Paços de Ferreira.
Um abraço e boas férias
Uma vez mais, aí está o companheiro San Payo, de forma coerente- que se saúda e aplaude- a defender a sua, e nossa, dama.
Oferecendo, desta feita, o magnífico e louvável exemplo do companheiro Rui Nazário, que em nada surpreenderá quem o conhece-aquele abraço, Rui-.
Que os dedos, com o cérebro a corresponder não te doam para persistentement e continuares na demanda, ao encontro de princípios e de valores.
O que poderá significar que : não se idolatra somente o estilo de jogo do atleta-enquanto eixo motor da prática-, mas o todo que representa alguém a admirar. Um ídolo é alguém que ensina, sendo!
Porque, também, o comportamento ético dever-se-à aplicar quer no desporto como na vida !
Aquele abraço e...boas férias a todos.
Grande coordenador. A ele, o Beira deve a ascensão dos últimos anos. Foi um prazer trabalhar com ele nestas últimas 2 épocas!
São pessoas como o Rui Nazario , certamente o nosso desporto estaria no TOP!
Obrigado RUI !