Como eliminar constrangimentos DTN?
 
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Como eliminar constrangimentos DTN?

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Humberto GomesFoi o título que anunciámos para esta data, quando fomos de férias, e como é bom sermos capazes de não defraudar expetativas,

cá estamos um pouco mais bronzeados, a viver um ciclo de "quanto mais pesca...menos basket".

Título que vinha na sequência do artigo, então produzido, intitulado: "DTN sem constrangimentos".

Porque sem ambiguidades, não obstante, num louvável esforço de agregação, se ter tentado a coordenação bicéfala nos estágios de treinadores de grau I - sem sucesso! - o não alinhamento, a nível técnico - que não é de estranhar, para quem quase (des) conhece a realidade próxima - a essas mesmas questões de natureza técnica, constituem hoje por hoje, no panorama nacional, um tremendo obstáculo ao desenvolvimento harmonioso, mas ao mesmo tempo exigente do nível técnico do jogo.

De há muito que perfilhamos esta opinião, tendo como argumentos:

- O facto de, enquanto formador, concretamente - nesta última fase - desde 1999/2000, altura em que fomos nomeado como elemento integrante da RNCZF (Rede Nacional de Coordenadores Zonais de Formação), na dependência da ENB/FPB, e até aos dias de hoje, agora com a designação de Coordenador de Estágio - Graus I e II -, sempre termos orientado a agulha da "bússola", no estrito cumprimento dos conteúdos ministrados nos diversos cursos de treinadores, quer na condição de diretor, sub-diretor ou simples preletor. Convictamente sempre estivemos em crer que, se cumpridas as premissas emanadas da ENB e restante estrutura técnica federativa, estar-se-ia em condições de darmos um salto qualitativo na valorização do atleta e do nível da prática do jogo.

Mas, puro engano, o erro, teimosa e incompreensivelmente, contínua em estilo "roda livre", como de há muito designamos. De uma vez por todas: uma coisa são as questões de natureza técnica, tática e de planeamento, e outra - no seu espaço próprio - são as, tão claras e videntes, de natureza administrativa e burocrática.

De tal forma que, tendo como pano de fundo essa mesma realidade, da equipa inicial, salvo os compreensíveis problemas de saúde de alguns companheiros, restamos nós a remar, de momento já não nas "coisas" do basket, mas mais nas "coisas" da...pesca.

2º - Estar devidamente informado e ter conhecimentos, de uma vivência concreta e objetiva, constitui teoria que a exigência prática confirma a sua utilidade. Com a tal agulha da "bússola" bem orientada, em respeito para com a condição de formador - há quem esteja a sê-lo, ou melhor, "fazendo de conta" - para, em última análise: "Encontrarmos algum caminho com uma base de compromisso".

"Encontrarmos algum caminho com uma base de compromisso".

Foram estas as palavras do DTN, a quando do início das suas funções, transmitidas no decorrer de périplo então efetuado de visita às Associações Distritais.

Para melhor se compreender o que nos vai "na alma" sobre esta temática dos constrangimentos que, neste momento, temos a plena certeza, assoberba o espírito do DTN, atrevemo-nos a sugerir que passem uma vista de olhos sobre o artigo que na ocasião publicámos, 19 de Fevereiro de 2015, e a que demos o título de "Prometer duas coisas" e outro, um pouco mais remoto: "Que esperar dos dtregionais".

Não cometeremos nenhuma inconfidência se deixarmos expresso que, não tendo o DTN conseguido, como seria seu legítimo desejo e natural expetativa, treinar e orientar a sua equipa - referimo-nos aos dtregionais -, a circunstância se deve ao facto de, "neste estado de "coisas", os dtregionais responderem exclusivamente perante os presidentes das Associações.

Sem pretendermos adjetivar, poder-se-á concluir que a questão é política, no seu alto grau de afirmação. Em benefício de quê e de quem?

Daremos conhecimento deste nosso "ensaio" à ENB/FPB.

Esperamos ter, na ocasião, dados de resposta para podermos confirmar ou eventualmente corrigir alguns dos aspetos deste nosso "ensaio". Assim como aguardamos o sempre desejável contributo dos companheiros que se predispuserem "ir a jogo".

Quem acompanha mais de perto a nossa realidade basquetebolística, excluindo os que se vão dedicando mais...à pesca, poderá constatar que se vive um momento particularmente difícil na nossa modalidade, pela nossa parte, face ao que, ao longo desta época, quinzenalmente fomos debitando, neste mesmo espaço, humilde e despretensiosamente.

A nossa modalidade - o mais completo desporto de equipa -, sem complexos e não se vitimizando, ainda que devamos ter em conta o que mestre - porque sábio! - prof. Moniz Pereira, de há muito nos ia alertando para a "ditadura do futebol", para se afirmar no panorama nacional, muito no seio da nossa juventude, não necessita de protagonismos ao sabor das conveniências que fazem crescer os umbigos, do estilo: o rei vai nu.

Necessita, isso sim, como atrás referimos - palavras do DTN - de se encontrar um caminho, com uma base de compromisso. E em respeito pelo elemento fundamental do jogo - o atleta - e por tudo, e foi muito, quanto grandes mestres nos legaram.

Confirmando ou eventualmente corrigindo este nosso "ensaio", considerando o "ir a jogo" dos companheiros, voltaremos a 29 Setº com o tema. "A competência, as decisões e a política".

Até lá, e bom Basket!

 

Comentários 

 
+1 #1 Fernando Henriques 16-09-2016 11:36
Em qualquer parte, o líder é o responsável máximo pelo desempenho do seu grupo de colaboradores, trabalhando e estando todos alinhados em união de forças para cumprirem um objectivo comum, é por isso, no mínimo irreal, que o DTN não tenha os “seus” colaboradores directos (DTRs) sob a sua “alçada” e que dependam e cumpram os objectivos e a agenda de outros.
É assim fácil de compreender, porque é que alguns relegam para segundo plano os aspectos técnico / tácticos que andam a ser leccionados nos clubes e selecções regionais, completamente em contraciclo com as orientações técnicas nacionais, porque o importante é ter muitos praticantes inscritos para subir na hierarquia do “campeonato” inter associações….
Sem jogadores não se faz uma equipa e um DTN sem poder liderar “a sua” equipa, bem pode ser o melhor treinador do mundo, porque os resultados dificilmente irão aparecer, e o barco mesmo com um bom comandante, continuará a navegar desgovernado.
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