Terra de ninguém
 
Faixa publicitária
Localização: HOME BASKET CLINIC DIRIGENTES ARTIGOS DIVERSOS Terra de ninguém

Terra de ninguém

Enviar por E-mail Versão para impressão PDF
Avaliação: / 18
FracoBom 

Terra de ninguémHoje vou apresentar mais uma das minhas reflexões fruto da minha vivência e experiência na federação. Quase 20 anos ligados à estrutura da Coordenação Técnica Nacional,

primeiro num breve período como Director Técnico da Associação de Basquetebol de Lisboa e posteriormente como Director Técnico do Minibásquete na Federação, proporcionaram-me um conhecimento profundo do basquetebol nacional sobre o qual gosto de reflectir.

Muito aquém dos meus sonhos, apesar de um aumento significativo real e não fictício do número de praticantes no minibásquete na última década e meia, o basquetebol continua a apresentar um problema estrutural para se afirmar como uma modalidade com grande implantação geográfica e social.

O escalão com maior número de praticantes é o escalão de Sub-14. Embora tendencialmente o escalão dos Mini-12 se tenha vindo a aproximar do escalão dos Sub-14, este continua, a nível nacional, a ser o escalão da formação com o maior número de praticantes.

Estes dados significam que há muitos jovens que apenas tomam contacto com a modalidade aos 13, 14 anos, o que dificulta um dos fins de qualquer modalidade. Um dos objectivos de qualquer modalidade é a detecção de talentos, logo se este é o escalão na formação, que tem o maior número de praticantes é aqui que deviam incidir, na realidade actual e na minha opinião o maior número de acções e esforços para detectar jovens talentosos.

Contudo há que distinguir duas coisas, uma é o universo sobre o qual deve incidir o maior esforço para encontrar jovens talentosos, outro é como deve ser organizado e conduzido esse processo. São duas questões diferentes, mas complementares.

A minha experiência em Collel e a longa conversa que pude ter nessa ocasião com Josep Bordas e vários treinadores espanhóis abriram-me perspectivas e ideias de formas de conduzir o processo, que vão muito para além, independentemente da sua qualidade, da simples intuição do “olhómetro” de seleccionadores nacionais.

Contudo, para além do problema estrutural de termos mais praticantes de Sub-14, do que Mini-12 há outra situação que urge mudar. Na Federação na estrutura técnica há um responsável pelo pelos escalões de Mini-8, Mini-10 e Mini-12, o director técnico do minibásquete, há responsáveis pelas selecções nacionais de Sub-16, Sub-18 e Sub-20, mas o escalão com o maior número de praticantes na formação os Sub-14 tem sido ao longo dos anos terra de ninguém.

 

Comentários 

 
+3 #1 João Ribeiro 10-11-2016 08:37
Terra onde tudo se esvazia! João Ribeiro
Citar
 
 


Facebook Fronte Page

Buscas no Planeta Basket

Wilson Basketball

  • Treinadores

  • Lendas

  • Resultados

Sample image Canto do Treinador Exercicios, comentários, artigos, etc...ver artigos...

Sample image Lendas de Basquetebol Quem foram as personagens marcantes da modalidade. ver artigos...

Sample image Resultadoos e Classificações Todos os resultados na hora... Ler mais...

Facebook Side Panel

 
Faixa publicitária
Faixa publicitária
Faixa publicitária
Faixa publicitária