Coragem para mudar?
 
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Coragem para mudar?

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Coragem para mudar?Quem considera importante haver mudanças? A resposta é normalmente unânime: Todos. Quem está disposto então a mudar? A resposta é também normalmente unânime: Ninguém!

Esta é sempre a sensação com a qual saio dos “fóruns”, debates e conferências a que tenho ao longo de muitos anos assistido. De resto é fácil perceber esta contradição, basta avaliar e analisar as alterações, que estes sucessivos momentos de reflexão da modalidade, provocaram.

Por imperativo das minhas funções na AB Lisboa estive na última quarta-feira no Comité Olímpico de Portugal para assistir a mais uma conferência inserida na programação dos 90 anos da Associação de Basquetebol de Lisboa.

Entre os diversos assuntos abordados, lá veio à baila, um tema recorrente nestas situações, a importância da criação duma liga profissional de basquetebol. Normalmente apenas abordo assuntos relacionados com a problemática da formação desportiva, mas parafraseando de um outro modo, uma célebre frase de Abel Salazar, que foi mencionada nesta conferência, “quem só de formação sabe, nem de formação sabe” resolvi fazer uma incursão no universo do basquetebol dos seniores.

Não tenho dúvidas nenhumas que para segurança dos seus protagonistas, nomeadamente jogadores e treinadores, e do ponto de vista formal e teórico a criação duma liga é importante para o desenvolvimento da modalidade. O problema não é esse, o problema é sabermos quanto custa uma liga e quem paga esses custos. Aqui vem-me à memória mais dois debates o Match-Up realizado em Coimbra em Dezembro de 2012 e penso que em 1999 um fórum realizado em Lisboa no Centro de Medicina Desportiva sobre o tema: Basquetebol que medidas.

De Coimbra lembro-me, pela sua clareza, da intervenção do José Violante, que resumidamente disse: Querem criar uma liga, então façam o levantamento de quanto é que esta custa. Perguntem aos clubes quanto gastam em vencimentos de jogadores e enquadramento técnico, deslocações, arbitragens, etc, etc. Depois somem os custos dos diversos clubes e vejam quanto custa ter uma liga. O passo seguinte é perceber quais são as fontes de financiamento da liga.

Aqui levantam-se algumas questões: Será que os clubes têm a frontalidade de explicar quanto gastam e onde vão buscar o financiamento para os seus orçamentos? Se for como no passado através do processo das facturas falsas e dos apoios camarários encapotados, como foi em grande parte durante a existência da LCB, eu digo esqueçam a criação da liga, pois são de uma forma indirecta os nossos impostos e não a riqueza que a liga cria que está pagar a sua existência.

Não tenho o hábito de guardar documentos, mas gostaria de ter acesso às conclusões do Fórum: “Basquetebol que medidas”, pois se a memória não me atraiçoa, nessa altura a minha intervenção mencionava, que a criação da liga tinha provocado um grande desequilíbrio na afectação de recursos humanos e distribuição das verbas do basquetebol. O basquetebol tinha conseguido atrair mais verbas, mas a sua distribuição tinha ficado profundamente desequilibrada com graves prejuízos para o sector da formação. Liga, em termos teóricos não há dúvidas, contudo em termos práticos, só se houver condições reais para a sua criação.

 

 


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