Sentimentos contraditórios
 
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Sentimentos contraditórios

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Sentimentos contraditóriosA 21 de Outubro de 2008 publiquei o meu primeiro artigo aqui no Planeta Basket intitulado “Cinco ideias para abordar o minibásquete”. Nesse artigo eu expus a filosofia, como eu penso que esta actividade deve ser encarada.

Entre outras ideias escrevi que o minibásquete, por um conjunto alargado de razões, deve ser encarado como espaço de aprendizagem para todos, crianças e adultos.

A modalidade terá maior possibilidade de crescer e desenvolver-se, se tiver um espaço de aprendizagem, em que devemos ter tolerância para com os erros das crianças, e de jovens árbitros, que estão a dar os seus primeiros passos. Quer uns, quer outros não se vão iniciar seguramente numa competição destinada a seniores e os erros fazem parte da aprendizagem. Não me vou alongar, uma vez mais, sobre o papel da competição nestes escalões e sobre a importância dos resultados. Quem me conhece, sabe que subscrevo por completo uma das máximas da federação de basquetebol francesa, quando afirma que no minibásquete, jogar é muito importante, mas uma classificação não deve ser uma prioridade e não é seguramente uma necessidade das crianças.

Reconheço, que à medida que os jovens vão evoluindo também teremos de ter mais cuidado com a qualidade das arbitragens. Vivo momentos de enorme felicidade, aqui na Madeira, pelo que tenho que publicamente agradecer ao Dr José Manuel Vieira e principalmente ao José Bruno Camacho pelo facto de estarem a nomear, sempre que possível, árbitros para os jogos de minibásquete. Este agradecimento é evidentemente extensível a todos os árbitros que benevolamente tem colaborado nas jornadas de minibásquete da Associação de Basquetebol da Madeira. Por ter estado durante dezasseis anos na federação, e conhecendo eu bem a realidade do minibásquete nacional, este é um privilégio quase inexistente no país inteiro, e impensável nas grandes associações como Lisboa e Porto, onde não há arbitragens oficiais no minibásquete e um elevado número de jogos dos escalões acima dos Sub-14 até aos Sub-18 masculinos e Sub-19 femininos não tem arbitragem oficial. É sem dúvida um privilégio único no panorama nacional.

Contudo e como já o transmiti a várias pessoas esta felicidade não deixa de gerar em mim sentimentos contraditórios, na medida em que para resolver um ambiente de crispação em torno de um mero jogo de minibásquete, que não passa dum jogo entre crianças, se torna necessário nomear o Gualdino Henriques, há qualquer coisa no meio disto tudo que me entristece. Entristece-me perder-se a noção de espaço de aprendizagem da modalidade e de cidadania, no qual eu tão convictamente acredito, que o minibásquete deve ser. A todos os árbitros que esta época já arbitraram jogos de minibásquete, desde os que se estão a iniciar como a Larissa, aos jovens que já mencionei no artigo de 18 de Dezembro de 2018, “Parar para pensar”como a Sara, a Constança, o Heitor e o Pedro Soares, passando pelo Diogo Ferraz, Pedro Teixeira, Vicente Jardim, Gualdino Henriques e José Bruno Camacho o meu sincero e profundo agradecimento.

 

 


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