Iliteracia motora
 
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Iliteracia motora"A partir do momento que perdes o interesse e capacidade de aprender, perdes a capacidade de ensinar." Se o conhecimento e memória que tenho da modalidade não me falha, antes de 2000,

ano em que comecei a exercer o cargo de director técnico do minibásquete na federação, nunca em Portugal, se tinham realizado clinics internacionais destinados apenas ao minibásquete. Não passa duma curiosidade, e caso não esteja enganado, foi na Madeira, por iniciativa da ABM, que se realizou então o primeiro clinic internacional em solo nacional, destinado exclusivamente ao minibásquete. Se a memória não me atraiçoa penso que foi em 2003. Daí para cá várias foram as Associações, Aveiro, Lisboa e Porto, que pontualmente organizaram clinics internacionais, apenas para o minibásquete.

Contudo nenhum destes clínics teve continuidade, razão pela qual mais é de elogiar a iniciativa do Imortal Basket, que pelo quarto ano consecutivo organiza um excelente clinic apenas para falar de minibásquete.

Por estar a viver na Madeira, pela primeira vez não fui, com muita pena minha ao Clinic do Imortal, contudo quer através do facebook, nomeadamente da Elisabete Delicado onde li a frase que introduz este texto, e amiga de longa data dos jamborees, quer através de amigos, que estiveram presentes e tiveram a amabilidade de me telefonar, fui informado dos conteúdos do clinic.

Não me vou alongar sobre as intervenções, nem dos treinadores nacionais, nem do António Carrillo, pois quem acompanha os meus artigos sabe a admiração que tenho pelo seu trabalho. Vou falar do que me contaram da intervenção de Anže Zdolšek da (Eslóvenia). Segundo fui informado muitas das propostas do treinador esloveno visavam antes do mais a resolução da iliteracia motora; pelo que aguardo com muita curiosidade a possibilidade de, através de um pedido ao grande mentor deste importante evento o Amândio Amorim, ver o vídeo deste clinic.

O motivo pelo qual eu começo este artigo com o título de iliteracia motora e com a frase retirada do facebook da amiga Beta é porque tudo isto me fez lembrar o amigo João Freitas, que pela sua paixão pela modalidade, frontalidade e competência, estou a gostar muito de trabalhar. O seu palco preferido é o campo, o terreno, o contacto humano e é por ter estes atributos que continua com uma vontade enorme em aprender, razão pela qual, pela net, está a seguir o excelente curso do Pablo Esper, que pela sua vez também se preocupa muito com a iliteracia motora.

Escreve Pablo Esper num artigo já aqui publicado no Planeta Basket. “Eu sou da opinião de que nos pré-mini e mini não existem gestos técnicos, que não tenham por base em um gesto motor global. Por exemplo, é muito difícil para uma criança aprender o drible de inversão, sem antes conseguir correr e girar 360 ° sem bola, sem perder velocidade e a direcção. Um conteúdo motor geral é a base de um gesto técnico específico, facto que um treinador nunca deverá esquecer.” Termino alertando para um claro não à especialização precoce e um sim ao desenvolvimento das capacidades coordenativas.

 

 


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