Há erros e erros
 
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Há erros e errosLeio sempre com muita atenção os excelentes textos que o companheiro Mário Barros vai publicando, quer no Planeta Basket, quer no facebook, quando neles tropeço, pois não sou , excepto para dar os parabéns em dias de aniversário, um grande utilizador deste meio de comunicação.

Sempre que possível gosto de ilustrar com exemplos concretos e situações reais as minhas reflexões e hoje regresso ao tema do “sargento e avô” do meu último artigo. Escreve Mário Barros no artigo pedagogia do ensino:  “Para qualquer treinador ter sucesso é fundamental que domine um conjunto de competências que lhe permita ter uma correcta intervenção pedagógica, seja capaz de pôr em prática um adequado estilo de liderança e ter a capacidade de elogiar ou repreender com critério.

Pego nesta reflexão para dar um exemplo de quando um treinador deve ser sargento (repreender) e de quando deve ser avô (elogiar), o que nem sempre acontece de forma adequada, nos treinadores de formação, nomeadamente naqueles que privilegiam acima de tudo o resultado do marcador.

São muitas as vezes que eu observo treinadores a serem sargentos, quando deviam ser avôs e vice-versa. Dois exemplos clássicos:

1. Um jovem intercepta uma bola fica em vantagem, vai para o cesto sozinho, tem o mérito de ter construído a vantagem, faz tudo o que devia fazer é o último a querer errar e falha o lançamento na passada debaixo do cesto. Reacção do treinador fica furioso com o jovem, grita com ele, procede à sua substituição por ter falhado um cesto simples, como se o próprio jogador não fosse o primeiro a ficar incomodado por ter falhado aquele cesto, aparentemente tão fácil. É um caso clássico em que o treinador deve ser avô e reconfortar a criança e não ser sargento.

2. O jogador tem indicação do treinador para se tiver um jogador isolado à sua frente passar a bola. Contudo decide, sem estarmos a falar de situações limite de tempo etc, num acto de puro egoísmo lançar ao cesto de longe e converte um lançamento de três pontos, que o treinador esquecendo-se a instrução que deu elogia e aplaude. É um caso clássico em que o treinador deve ser sargento e não ser avô.

Eu transmito aos minis que estou a ensinar o seguinte: Tens todo o meu apoio e elogio, sempre que estiveres num situação adequada lances ao cesto, isto independentemente de marcares ou falhares. Vou-te “puxar as orelhas”, sempre que tiveres numa situação de lançamento, não arrisques lançar e nem sequer olhares para o cesto. Como aprendi com o prof. Hermínio Barreto, primeiro há que criar engodo pelo cesto há que criar lançadores que com o tempo e a melhoria técnica e confiança que tem de ser transmitida pelo treinador, passarão a ser marcadores.

 

 


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