Salvo melhor opinião, o actual patamar do basquetebol de formação está entre os países, que normalmente disputam a primeira metade da divisão b. Por outras palavras entre os primeiros 24 países da europa. Sempre que conseguimos subir de divisão é um resultado brilhante,
e que nos coloca num patamar em que não é fácil permanecer, sempre que ficamos na segunda metade da divisão b poderemos, hoje em dia, considerar que é uma classificação abaixo das nossas expectativas.
Para melhor compreender os resultados relativos e classificações, das nossas selecções nos campeonatos da europa masculinos e femininos de Sub-20, Sub-18 e Sub-16 é importante saber quantos países estão envolvidos nas referidas competições:
Masculinos
Sub-20 - 37 países
Sub-18 - 49 países
Sub-16 - 49 países
Femininos
Sub-20 - 28 países
Sub-18 - 39 países
Sub-16 - 39 países
Esta realidade ajuda a identificar o valor relativo das classificações, que as nossas selecções nacionais alcançaram neste ano:
Masculinos
Sub-20 - 17º lugar
Sub-18 - 22º lugar
Sub-16 - 27º lugar
Femininos
Sub-20 - 14º lugar
Sub-18 - 22º lugar
Sub-16 - 18º lugar
Apesar do que fica para a história são as classificações, numa análise mais aprofundada deveremos ter o cuidado de olhar para os resultados dos jogos. Não fiz por ser muito exaustivo, e manifestamente falta de tempo, o levantamento dos resultados dos jogos, mas de uma forma intuitiva tenho a sensação, que ano após anos cada vez menos, sofremos derrotas pesadas, como noutros tempos.
Mesmo quando as classificações ficam abaixo das expectativas, como por exemplo os Sub-16 masculinos, única selecção que não conseguiu ficar nos oito primeiros da divisão B, os resultados foram sempre muito equilibrados. Neste escalão as nossas derrotas nunca foram superiores a uma diferença pontual de 4 pontos e a título de exemplo perdemos apenas por um ponto com a Holanda, que foi a segunda classificada da divisão B e subiu de divisão.
Termino a breve avaliação da prestação das nossas selecções como habitualmente com o quadro evolutivo da prestação das nossas selecções. Os valores inseridos no quadro resultam do somatório das classificações obtidas pelas nossas selecções:
Masculinos
17 +22 + 27: 66 pontos
Femininos
14 +22 + 18: 54 pontos
Quadro evolutivo
Fica evidente, que depois do ano excepcional de 2015 em que tivemos um somatório de 23 pontos nos femininos, o que possibilitou um resultado final de 107 pontos. Este é, com duas subidas de divisão e um somatório de 120 pontos, claramente o melhor ano das nossas selecções. Será importante continuar a consolidar esta tendência global de melhoria.