Ano novo, discussões antigas, voltam a estar presentes. Comecei o ano novo, no dia 2 de Janeiro, com uma reunião com os clubes para tomarmos decisões

sobre como dar continuação à organização dos jogos de minibásquete, aqui na Madeira.

Há muito tempo que ando a dizer que o minibásquete é um conceito perigoso. este conceito, ainda ficou bem mais complexo, com a abertura da inscrição a crianças de 4 e 5 anos. Quando em Março de 2000 passei a desempenhar as funções de director técnico na federação, o minibásquete estava, divido apenas em 2 escalões: nos Minis B, para crianças de 10, 11 anos e Minis A para crianças de 6, 7, 8 e 9 anos relativos ao ano da inscrição.

Em 2000 eram praticamente inexistentes, ou muito residuais, as crianças inscritas com 6 e 7 anos. Foi o crescimento do número de praticantes de minis, que me levou no final da primeira década do século XXI propor a reformulação dos escalões de minibásquete para os actuais Mini-12, Mini-10 e Mini-8.

Contudo, já há muito tempo e por diversas razões, muitas das quais já aqui expostas, acredito, que actualmente,  o minbásquete, deveria ser até aos 11 anos, ou seja  estar dividido em  Mini-11, Mini-9 e Mini- 7 e agora Mini-5; e que o primeiro escalão do basquetebol deveriam ser os Sub-13.

Mas centre-mo-nos na necessidade de se elaborarem regulamento técnico-pedagógicos para as competições dos mais jovens, que foi um dos motivos da reunião mencionada..

No entanto, antes da discussão sobre a qualidade, ou as vantagens ou desvantagens dos regulamentos pedagógicos, seja de que escalão, gostaria de fazer, quiçá, uma reflexão bem mais importante. Porque é que se criam os regulamentos técnico-pedagógicos? É por causa dos comportamentos das crianças ou dos comportamentos dos adultos?

Sempre orientado, pelo que penso ser mais importante para a criança e para a modalidade, a minha opinião sobre este tema será objecto nos meus próximos artigos.