Métodos de ensino
 
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Métodos de ensino

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A evolução dos métodos de ensino nos desportos coletivosEm finais do seculo XX, o ensino dos desportos coletivos experimentou grandes mudanças determinados pela necessidade de alterar os tradicionais métodos pedagógicos demasiado mecanicistas. O modelo com mais impacto foi o TGFU (teaching games for understanding).

Outros modelos alternativos se seguiram na mesma linha de pensamento deste como consequência das limitações que os modelos tradicionais até então demonstravam.

Até aquela altura os jogadores aprendiam em primeiro lugar e de uma forma mecanizada os aspetos básicos da técnica com a preocupação fundamental da eficiência do gesto como primeiro passo para uma aprendizagem tática simplificada e uma posterior situação mais complexa de jogo.

O ensino era baseado na primazia da técnica sobre a táctica e no uso de metodologias analíticas que se revelaram insuficientes para garantir a aprendizagem na fase de iniciação.

Estas novas práticas visam fundamentalmente procuram favorecer uma aprendizagem contextualizada, compreensiva e o mais significativa possível.

Isto implica entre outros aspetos trabalhar de uma forma conjunta e integrada as dimensões técnicas e táticas das ações desportivas, ou seja, aprender a técnica em situação tática ou executar a técnica adequada à situação de jogo.

Para esta mudança muito contribuiu F. Mahlo (1974) ao referir-se aos diferentes momentos do acto táctico (perceção, decisão e execução) e à necessidade de enquadrar a ação técnica no contexto táctico, ou seja, a decisão táctica e a capacidade técnica só são relevantes se são uteis nas situações de jogo. Nesta inovadora mudança de paradigma o jogador passou a ter uma participação mais activa no processo de aprendizagem.

Estes métodos pretendem que os jogadores compreendam o motivo e o sentido das suas ações e entendam o porquê e o para quê do que fazem.

Este modelo de ensino torna a aprendizagem mais significativa porque aquilo que se aprende passa a ser útil e funcional para resolver determinada situação.

Nestas circunstâncias propõe-se o uso de situações problemáticas para que o aluno com a ajuda do treinador possa encontrar e compreender a solução e muito particularmente quando a utiliza em situações reais de jogo.

E importante entender que a aprendizagem só é possível quando a dificuldade da tarefa proposta é ligeiramente acima das capacidades reais do jogador. Essa possibilidade de resolver esse problema de nível superior é dada pela ajuda do treinador que interage de uma forma contínua e dá uma ajuda pedagógica em todos os momentos necessários até que o aprendiz seja capaz de resolver a tarefa em questão.

A chave do sucesso será, pois, ajustar a complexidade do problema às capacidades reais do aluno e ao uso ajustado de orientações que permitam ao aluno avançar em direcção à autonomia necessária para a resolução do problema.

Este modelo de ensino foi projetado para ser funcional e adaptado, mas ao mesmo tempo, conter uma simplificação da realidade. Quer o aprendiz quer o treinador devem procurar encontrar as ideias fundamentais adaptadas às particularidades de cada situação.

Este processo ensina a técnica e a táctica de uma forma complementar e em paralelo, adaptadas a um determinado nível e ao mesmo tempo de uma forma contextualizada.

Esta aprendizagem deve corresponder às situações reais do jogo coletivo que são ao fim e ao cabo os cenários aonde as acções técnicas ou tácticas adquirem o seu significado.

A progressão do ensino é feita em espiral a partir das situações mais simples e individuais para estruturas coletivas também simples e finalmente para as estruturas coletivas de referência mais complexas.

Sendo assim, assume especial relevância a importância de uma correta progressão do processo de aprendizagem tendo sempre em consideração as capacidades motoras e técnicas dos praticantes nesse preciso momento.

Nestas circunstâncias para que este modelo de ensino decorra com normalidade é condição indispensável que o desenvolvimento e domínio das capacidades motoras dos iniciantes possa permitir uma adequada aprendizagem técnico- táctica.

Ora isto nem sempre acontece pois, para alem das próprias particularidades da criança, há também que considerar o tempo de experiências vividas até aí.

E, por isso o nível de dificuldade dos novos atletas nas aprendizagens é variável e depende da forma como já dominam as suas capacidades motoras. Esta competência motora é um elemento importante que condiciona a aprendizagem subsequente.

 

 


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