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Obrigado pela tua simpatia

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FracoBom 

altMesmo em tempos tão difíceis, em que os pensamentos misturados com as preocupações, giram na minha cabeça a uma velocidade quase tão grande como a dramática disseminação do corona vírus, mexeu muito comigo a notícia do falecimento do Zeca Macedo

um homem do basquetebol, uma vida de dedicação à modalidade.

Conheci o Zeca ainda jovem, quando fui fazer um jogo de treino ao Barreiro. Os tempos eram outros. Eu jogava nos juvenis do CIF, treinado pelo Mário Silva, e num dia de semana, ao fim da tarde reunimos a equipa para apanhar o barco na estação do Sul e Sueste e irmos até ao Barreiro. No Barreirense já pontificava o António Minhava, pai do Miguel Minhava. Desse jogo ficou-me na memória, a química que existia entre os jovens do Barreirense. A fluidez da equipa treinada pelo Zeca era tão grande, que parecia que podiam jogar de olhos fechados. É curioso o que faz a diferença geracional, para mim o Miguel é o filho do António Minhava, para as gerações mais novas o António é o pai do Miguel Minhava.

Numa vida tão longa ligada ao basquetebol foi com naturalidade que as nossas vidas se tenham cruzado por diversas vezes das quais destaco mais dois momentos, as duas derrotas, que quando treinador dos seniores do Carnide sofri, frente ao Luso do Barreiro treinado pelo Zeca no início dos anos oitenta e o outro no início dos anos noventa quando ele treinador dos juniores da Quimigal do Barreiro foi derrotado num jogo de acesso ao campeonato nacional de juniores, pelo Queluz que eu na ocasião estava a treinar.

Mas não é certamente dos resultados dos jogos que me ficaram as melhores memórias do Zeca. Talvez por ser sobrinho do prof. Mário Lemos, por quem tinha grande consideração, era sempre com afabilidade e simpatia que o Zeca me falava e falava do meu tio.

Felizmente que o Planeta Basket não esperou pelo seu falecimento para o incluir, com toda a justiça, na sua rubrica das lendas do basquetebol. Morreu o Zeca Macedo e com o seu falecimento  desapareceu mais uma das referências da minha vida ligada ao basquetebol. Paz à sua alma.

 

Comentários 

 
+1 #2 San Payo 12-04-2020 09:57
Caro Humberto

Vivemos tempos estranhos, tempos que talvez nunca pensamos viver, mas isso não nos pode impedir de termos tempo de agradecer a quem tanto deu à modalidade. Obrigado pelo teu comentário e uma Páscoa feliz cheia de saúde.
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+3 #1 Humberto Gomes 11-04-2020 09:50
Felicitar-te San Payo pela oportuna e assertiva referência ao mano - era assim que bastas vezes nos tratávamos...- Zeca Macedo : "Um mestre na "oficina de fabrico" de jogadores". Ficou mais pobre o Basquetebol nacional. O Zeca Macedo, sem o pretender, porque era (muito) grande o seu espírito humilde (!), constituíu-se num ídolo. Num ídolo ? Sim num ídolo, porque ensinava, sendo ! Que Deus o tenha sempre em boa guarda !
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