Nunca o basquetebol desde a sua existência oficial passou por um momento de tanta indefinição. Por termos ficado um estado neutral, nem durante a 2ª Guerra Mundial, entre 1939 e 1945 o campeonato nacional da primeira divisão não deixou de ser disputado.
Nesses tempos também muito conturbados foram campeões nacionais em 1939 e em 1945 o Belenenses, em 1940 o Benfica, em 1941 o Vasco da Gama, e em 1942 e 1943 o Carnide Clube.
À exceção de 1966, e nesse ano por questões jurídico-administrativas, que poderão ser consultadas no livro de Albano Fernandes, sempre o basquetebol teve a capacidade e possibilidade encontrar o seu campeão nacional. Este ano paira a dúvida.
Embora nestes dias eu tenha tempo, como referiu o amigo Rui Vasco dirigente do Belenenses, relativamente ao meu artigo “Agarrar o momento”, para pensar o basquete “para lá da espuma dos dias”, e esteja atento em perceber, qual o rumo que o basquetebol vai trilhar no Pós Covid, (expressão do amigo João Ribeiro), hoje uma vez mais, vou falar do que mais gosto no basquetebol, fazer amigos como os referidos e ensinar.
Foi com grande satisfação que recebi da Cristina Nascimento um vídeo, que anexo a este artigo, mostra que a Maria Andorinho aceitou, por influência da Cristina, o meu desafio de desenvolver a coordenação óculo-manual.
Conheci a Maria Andorinho, como muitos outros jovens que singraram e singram no basquetebol nacional num jamboree. Depois cruzei me com ela e com o pai, com que tive um diálogo muito interessante, em Paços de Ferreira. É através da Andorinho e do seu exemplo, que eu envio aos milhares de jovens que passaram pela minha vida uma mensagem de estímulo baseada numa frase do Leonardo da Vinci, “fraco é o discípulo que não excede o mestre”, e votos de amizade e saúde.
Comentários
Sinceramente ... estou saturada de ler estes artigos de um dos dirigentes / pseudo pedagosos do basquetebol que, com o seu sabugismo profissional, estão a afundar a modalidade e vivem à conta disto.