Estratégias e equívocos
 
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Estratégias e equívocos

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Estratégias e equívocosAgora que ainda não sabemos, quanto tempo a pandemia nos vai afastar das práticas desportivas nos pavilhões. Agora que não sabemos se vai ou não haver uma segunda onda de disseminação do vírus, que possa trazer de novo

grandes restrições aos treinos e jogos de minibásquete. Agora que ainda não sabemos qual vai ser o grau de confiança, com que os pais encararão o regresso, (ou mais preocupante estamos a falar de minibásquete a iniciação), dos seus filhos à prática desportiva; mais do que nunca é necessário compreender, qual é o papel mais importante do minibásquete na modalidade.

Para mim sempre foi muito claro que o principal papel do minibásquete, o mais decisivo para o crescimento, desenvolvimento e mesmo sustentabilidade da modalidade é a captação, fomento e fidelização de novos praticantes. Não compreender, principalmente nos tempos que correm, a importância deste papel do minibásquete no seio da modalidade é um erro estratégico, que a médio e longo prazo pode ter consequências desastrosas para o basquetebol.

O tempo que perdemos, a energia que consumimos a discutir formas de ensino do minibásquete e sistemas competitivos, não nos tem permitido focar, naquilo que ando a dizer há mais de vinte anos: na nossa realidade, no nosso país, o papel mais importante do minibásquete para o universo do basquetebol é a captação e fidelização das crianças à modalidade. Há que pensar seriamente e criar uma estratégia ou estratégias com essa finalidade. Como costumo dizer, na Lituânia, onde todas as crianças querem jogar basquetebol, as estratégias de desenvolvimento da modalidade não serão as mesmas que em Portugal.

Quando conseguimos, condições de treino com grupos de 12 a 16 crianças mais ou menos da mesma idade e com algum grau de homogeneidade é relativamente fácil ensinar crianças, nomeadamente os Mini-12 que já tem alguma prática e que já estão fidelizadas à modalidade. Contudo o que me preocupa é o que temos que fazer até chegar a esse ponto. Como é que vamos fazer para que as crianças apareçam nos pavilhões? Como é que vamos atrair, captar e fidelizar crianças? Como é que vamos conseguir que elas tenham tempo, espaços e condições adequados para a prática? Estas são a verdadeiras questões de fundo do minibásquete.

Muito do que fiz, sem descurar as questões do ensino e da competição como por exemplo, com a enorme ajuda de grandes amigos ter criado a Festa do Minibásquete em Paços de Ferreira, foi focar-me em estratégias de atração das crianças à modalidade.

Sei, que muitas das minhas atividades focadas na atração e captação de praticantes geraram alguns equívocos, o que me levou um certo dia de forma algo ríspida interpelar um treinador e direta e frontalmente perguntar-lhe: Olha bem para mim, tu pensas mesmo, que eu acho que o minibásquete é o gigante e o anão?

Não vou contar como esta estória surgiu e acabou, para mim o assunto ficou esclarecido, mas para quem estiver interessado, estou e estarei sempre disponível para dar a resposta à minha pergunta?

 

 


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