O prometido é devido e volto ao tema mencionado no recente artigo “O medo da mudança” A realidade é sempre um todo, pelo que o tema das vantagens e desvantagens das equipas e jogos mistos facilmente se relaciona com o tema da organização dos escalões e das competições.
“As pessoas têm medo das mudanças. Eu tenho medo que as coisas nunca mudem.” | Chico Buarque
Na sociedade em que vivemos, na quase utópica e para mim ideal possibilidade de organizarmos competições pelo nível maturacional e evolutivo das crianças; na dificuldade que seria organizar competições do ponto de vista cronológico, uma competição por cada ano de nascimento, (como pelo que me disseram existe na Islândia, país que do ponto de vista desportivo me fascina, e ainda noutros países), eu sou defensor que no nosso país o minibásquete deveria terminar nos Mini-11 e que os escalões de mini fossem Mini-11, Mini-9 e Mini-7 e o primeiro escalão do basquetebol fossem os Sub-13.
Neste quadro organizacional, e na perspectiva de se caminhar para um universo ideal dos jogos serem realizados por níveis maturacionais e de evolução dos praticantes, seria também perfeitamente aceitável que as crianças Sub-12, que acabam de chegar à modalidade, que a sua porta de entrada continuasse a ser, fruto do seu estado de evolução, o minibásquete.
Estas poderiam jogar nos convívios destinados aos Mini-11. Estas situações, e na perspectiva de jogar por níveis seriam naturalmente destinada às crianças que se iniciam na modalidade e não para os jovens que já jogam há 3,4 ou 5 anos e que até já estariam a jogar nos Sub-13.
Mais argumentos eu poderei, fruto da minha experiência nas escolas aqui na Madeira referir, contudo para não me alongar em demasia e para reforçar. e para melhor compreensão do meu pensamento sugiro a leitura de dois artigos publicados aqui no Planetabasket já lá vão 10 anos: Escalões que idades de 03 de Maio 2011 e Alterar escalões de 17 de Maio de 2011.