Todos nós compartilhamos necessidades básicas para nos sentirmos competentes, para experimentar algum sucesso, para acreditar que somos pessoas dignas.
Na nossa sociedade, aprendemos rapidamente que o nosso valor depende em grande parte da nossa capacidade de realização. As crianças a partir dos cinco anos entendem isso e, no que diz respeito ao desporto, traduzem como:
vitória = sucesso
perder = falha
Consequentemente, a participação em desportos é potencialmente ameaçadora para os atletas porque eles comparam as suas conquistas com a sua autoestima. Vencer é ter sucesso, ser competente, ser uma pessoa digna; perder é ser um fracasso, ser incompetente, ser indigno.
Uma quantidade razoável de sucesso reforça o senso de competência dos atletas, o que, por sua vez, reforça a sua busca pela excelência. Mas se os atletas não tiverem sucesso, eles podem culpar-se pelo fracasso e atribuí-lo à falta de habilidade. Com o fracasso repetido, os atletas podem decidir que, se não puderem ter certeza do sucesso, podem pelo menos proteger a sua dignidade evitando o fracasso. Emergindo então das primeiras experiências de sucesso e fracasso estão dois tipos muito diferentes de atletas: um que está motivado para alcançar o sucesso e outro que está motivado para evitar o fracasso. Tu precisas saber como pensam esses dois tipos de atletas.
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Paula Costinha
Coach de Alta Performance
Sports & Teen Coaching
Team EneaCoaching
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