Um amigo sempre presente
 
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Um amigo sempre presente

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FracoBom 

altEscrever umas palavras sobre o Jorge Adelino é uma tarefa que faço com satisfação. Sou amigo do Jorge. Reconheço nele grandes qualidades pessoais e profissionais. Nas qualidades pessoais o Jorge é uma pessoa sempre disponível para responder a um pedido,

a uma ajuda manifestando uma disponibilidade, apena conhecida, nas pessoas que não são egoístas e que não olham para um umbigo ampliado num ego de arrogância, que, na generalidade das vezes, apenas serve para encobrir muita incompetência.

O Jorge Adelino sempre foi uma boa pessoa, um bom amigo, com quem muito aprendi.

Profissionalmente o Jorge é reconhecido pela sua enorme competência nas múltiplas funções que desempenhou.

No basquetebol, a sua modalidade de eleição e aqui  foi  como jogador e mais tarde como treinador e formador. A sua influência estendeu-se nas áreas da formação dos treinadores e num contributo intemporal no livro que publicou sobre o ensino do basquetebol. Livro este que foi para mim uma grande fonte de apoio para as aulas que ministrava na minha Escola.

Sem qualquer dúvida que reconheço no Jorge a pessoa melhor informada e mais competente, em Portugal, sobre a formação dos treinadores.

Participei na elaboração do Manual do Monitor cujos trabalhos foram realizados sob a sua coordenação. Mais tarde, aquando da elaboração do primeiro projeto legislativo para a formação de treinadores, em que integrei o grupo responsável pela sua redação, o Jorge e outros colegas, sempre trouxeram ao grupo mais saber o que permitiu concluir-se uma proposta legislativa  apresentada pelo Diretor do CEFD, o professor Fiúza Fraga, ao Ministro do Desporto, não tendo sido publicado na sequência das eleições e o novo partido que ganhou as eleições guardou, na gaveta, o trabalho realizado.

Mas o Jorge continuou a reunir com as Federações, com Instituições vocacionadas para a formação de treinadores, com as Associações de Treinadores e demais pessoas envolvidas nesta complexa questão.

António Vasconcelos Raposo

Sempre senti, da parte do Jorge Adelino, uma participação muito ativa no comentário, no contributo para clarificação dos conteúdos dos diferentes níveis de formação, na necessidade de serem introduzidas correções nos Manuais de apoio aos cursos que emergiram da primeira versão do PNFT a que tive a honra de coordenar os trabalhos de redação desses Manuais.

Confesso, que sempre me fez muita confusão, o facto das várias Comissões que elaboraram a versões do PNFT nunca terem consultado diretamente o Jorge Adelino para a elaboração dos documentos finais. Confusão minha, possivelmente.

Mas um dos projetos mais importantes alguma vez feitos em Portugal, com vista ao desenvolvimento do desporto infantojuvenil, teve no Jorge Adelino a figura central do mesmo tendo a colaborar com ele o Olímpio Coelho e o Jorge Vieira. Foi no «Pódio para Todos» que assistimos ao surgimento de muitas das grandes transformações na intervenção dos treinadores junto dos jovens e isto em todas as modalidades desportivas.

Neste projeto, surgiam várias iniciativas ao longo dos anos quer a nível local, regional e nacional, acompanhadas, com a  publicação de documentação de apoio aos treinadores, quer mesmo, na publicação de livros que, curiosamente, ou não, mantêm uma atualidade nos seus conteúdos. Todo o processo anual terminava com a realização do Seminário Internacional do Treino com Jovens, sendo posteriormente publicado, em livro, as diversas comunicações. Paralelamente era publicada a Revista Treino Desportivo com conteúdos muito impactantes para a intervenção prática dos treinadores cuja dinamização passava muito pelo Jorge Adelino.

É verdade, tudo isto aconteceu durante alguns anos até que de forma rude um Presidente do IPDJ decidiu cometer uma das maiores injustiças para o desenvolvimento do desporto nacional e acabou com tudo. O argumento da redução dos custos sobrepôs-se à força de um projeto que era caracterizado por possuir uma importância, internacionalmente reconhecida, na formação dos treinadores em Portugal.

Habituamos-mo à qualidade das muitas comunicações e intervenções nos Cursos de Formação de Treinadores com particular destaque na sua modalidade.
É neste contexto, global e aqui certamente incompleto, que aprendi a olhar para o Jorge Adelino como aquele amigo com quem tinha tanto a aprender. Assim foi ao longo dos anos. Criamos uma amizade solidificada numa relação de partilha, de entreajuda, de convívio, de solidariedade e sobretudo assente na lealdade e na verdade.

Escrever e partilhar esta visão que tenho do Jorge permite-me concluir que mais do que nada o Jorge Adelino é um Homem impoluto, honesto, competente, empenhado nas suas crenças e sobretudo um amigo que está sempre presente quando dele necessitamos. Estas linhas são para mim uma honra em poder partilhá-las nesta muito justa iniciativa do Planeta Basket.

Obrigado pela oportunidade de publicamente poder partilhar o que sinto e penso de um grande, grande amigo: o Jorge Adelino.

 

Comentários 

 
0 #1 Humberto Gomes 29-03-2022 06:41
Companheiro António Vasconcelos : Permita-me que, saindo do pseudoconforto do 'faz de conta', paredes-meias com o 'fast food' que (muito) caracteriza os dias de hoje, me reveja e aplauda vivamente esse seu testemunho sobre um ícone, não só da nossa modalidade, como do desporto nacional. Que formidável exemplo o sublime (!) percurso do nosso Jorge Adelino. Abraço fraterno.
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