Hoje, dia 12, dia de compromisso feito, compromisso a cumprir! Nesta singela homenagem ao nosso querido companheiro Luís do Ó - vai ser assim, evocá-lo, ao longo de um ano! -, ocorreu-nos hoje sair um pouco 'da caixa' e rumarmos num sentido mais pedagógico, digamos,
ainda que com uma ou outra 'pincelada', face ao que vamos sendo obrigados a, mais do que olhar, ver ...!
Os três saberes: fazer, ser e estar
Sempre tendo como pano de fundo, na carta de marinhagem, de qual a rota mais assertiva a seguir, para, afinal, não nos virmos a constituir em navegadores sem ... bússola (!), comecemos por nos iluminarmos com: "Somos o que repetidamente fazemos", ideia-pensamento reforçada com: "Só fazendo melhor aquilo que repetidamente insistimos em melhorar. A busca da excelência deve ser um hábito". É do grande mestre - porque sábio! - Aristóteles este 'comprometedor' legado, que, com a palamenta bem aprontada nos prepara para os três saberes: fazer, ser e estar.
A importância de não se minimizar o estudo
Qualquer que seja a modalidade, do foro coletivo ou individual, decisivo de tornará não ficarmos desiludidos, antes com a esperança de, com claros objetivos pedagógicos, não nos deixarmos anestesiar, em função do entusiasmo que o espetáculo desportivo possa despertar, considerando que 'habitamos' numa sociedade, não poucas vezes, injusta como é a nossa.
Haverá que, cada um no seu raio de ação, ter a atitude mais conducente a que não se reduza, se minimize ao estudo do que acontece nos jornais, no quase sempre imprescindível pseudo-debate televisivo, na janela permanentemente aberta das redes sociais ou...na rua!
Um não declarado aos 'técnicos de bancada'...
A ser ensaiado e promovido por bem formados e competentes agentes desportivos, ainda se e com responsabilidades de decisão, que não por via dessa semente venenosa assente na demagogia. Demagogia que, em múltiplas circunstâncias, chega ao ponto dos seus 'influenciers' serem vistos e ouvidos, até com ar professoral, por uma legião de basbaques que, imagine-se (!), lhe presta uma doentia vassalagem, confundindo tarefas de natureza meramente administrativas e/ou burocráticas com as de maior responsabilidade, de índole técnica.
Razão pela qual se impõe, um não declarado aos 'técnicos de bancada', versus gabinete..., com um acreditar, responsável e responsabilizante, proporcionando aos elementos fundamentais do desporto : os praticantes (!) um caminhar na rota da sabedoria, da ciência e da reflexão crítica de quantos vão operando neste espaço.
No terreno, conjugado com a D.O.E
Que se traduzirá na solução da equação formulada por este despretensioso 'ensaio', trazendo ao 'palco dos acontecimentos', porque a propósito e sem ruído nem holofotes acesos, mestre - porque sábio! - António Damásio: "Antes de chegar ao saber, é preciso percorrer o ser e o sentir".
Que, por razões óbvias, na receção do testemunho, corresponderá a se ser competente para operar 'no terreno' (onde tudo acontece e se resolve), fazendo acontecer a D.O.E. (Direção e Orientação de Equipa), exigente e verdadeiro processo (!) - é disso que se trata! - psicopedagógico.
No rendimento desportivo, na procura de altas performances, a problemática dos valores e da motivação é de importância fundamental. Há, certamente, muito a fazer, no treino desportivo, das além das vertentes da preparação física.
Aprendemos com outro mestre, Manuel Sérgio, que: "Uma vida com valores de forte caráter antropológico é (a ciência assim o confirma) o principal fator de saúde".
Donde, podemos inferir, que: Ser feliz dá saúde!
Voltaremos a 26 de Maio próximo - última 5ª feira do mês -, com um título sugestivo: A gratidão, a humildade e a presunção.
Até lá, com afeto, aquele abraço.