Elogio às treinadoras de MB
 
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Elogio às treinadoras de MB

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Elogio às treinadoras de MBTive algumas dúvidas sobre o título a dar a este artigo. Hesitei entre: “Elogio às treinadoras de MB”, “Mudar é difícil” ou “Frases feitas”.

O que não falta no universo do minibásquete são chavões, frases feitas que:

 

  • Pouca correspondência tem com o que se passa na realidade.
  • São irrealistas e não fazem sentido.
  • São generalizações que se tornam injustas para um conjunto de dedicadas pessoas.

Um exemplo de frases feitas para cada situação anteriormente elencadas:

  • No minibásquete o mais importante é a aprendizagem;
  • Os melhores treinadores devem estar no minibásquete;
  • O minibásquete está entregue a jovens inexperientes.

Realidade destas situações:

  • Felizmente há exceções, mas para a grande maioria das pessoas que enquadram o minibásquete e não falo apenas dos treinadores o mais importante é o resultado nos jogos e não as aprendizagens.
  • Não só é irrealista, pois ninguém consegue na realidade atual viver por ser treinador de minibásquete, como nada nos garante que um excelente treinador de seniores seja um bom treinador de minibásquete, nem nada nos garante que um bom treinador de minibásquete venha a dar um bom treinador de seniores. São dois mundos distintos.
  • É verdade que a percentagem de jovens inexperientes que está a ensinar minibásquete é muito elevada. Contudo, felizmente conheço um conjunto alargado de treinadores, principalmente treinadoras experientes que não estão apenas de passagem e que ano após ano, continuam a dar de si muito ao minibásquete.

Foi este conjunto alargado de treinadoras que me motivaram a escrever este artigo. Nesta evocação há o risco elevado de não conhecer ou de me estar a esquecer de alguém. Contudo aqui vão os nomes de treinadoras dedicadas e experientes que de uma forma continuada e longe dos holofotes da fama, muito dão ou deram ao minibásquete:

Ana Freixo, Ana Moreira, Ângela Salgueiro, Claudemira Cação, Cristina Leite, Debora Herzig, Fátima Batista, Gilda Alves, Irina Ferreira, Kelly Freitas, Isabel Mendes, Liliana Dias, Livramento Pamplona, Lurdes Miranda, Maria José Peres, Marisa Goulart, Patrícia Correia, Patrícia Lopes, Oriana Cação, Paula Seabra, Rita Susana Oliveira, Sandra Batista, Sónia Reis, Susana Raimão, Teresa Barata, Teresa Xavier e Venância Bairós.

Como nomeei, apenas com base na minha memória e conhecimento, agradeço que se conhecem uma treinadora, que se enquadra nestas características e que não mencionei, que nos informem.  O Planeta Basket terá, todo o gosto em acrescentar o seu nome a esta lista.

Finalmente se queremos aumentar o número dessas treinadoras e fidelizar treinadores, que se dediquem de forma continuada ao ensino dos mais novos é necessário mudar atitudes e comportamentos relativamente à importância que damos ao minibásquete.

Aqui vai uma sugestão que seria reveladora duma verdadeira mudança de paradigma. A sugestão vem do Dário Manuel Eira Miranda, que num comentário no facebook escreveu: “No dia em que os clubes usarem os pagamentos dos seus atletas de formação para aplicar efetivamente na qualidade e valorização dos treinadores dessas equipas, certamente haverá melhores treinadores e mais valorização... enquanto continuarmos a aplicar as mensalidades nas equipas seniores a realidade não mudará...

Mudar é mesmo muito difícil…

 

 


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