As arbitragens no minibásquete
 
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As arbitragens no minibásquete

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As arbitragens no minibásquetePaços de Ferreira voltou a ser, para jovens vindos de todo o país, a capital do minibásquete. Uma vez mais, a Câmara envolveu-se de modo excelente e empenhado para receber de forma magnífica este evento,

que proporciona excelentes momentos de aprendizagem a todos os participantes, jogadores, árbitros e treinadores e pais.

Contudo uma vez mais, e apesar de tudo o magnífico que aqui se passa a atenção principal, não dos jogadores, mas de muitos dirigentes, de muitos dos treinadores, de muitos pais, do que mais se fala o que mais se comenta são as arbitragens. O foco neste tema é cultural e é, a meu ver, uma visão muito pobrezinha e profundamente redutora de tudo o que acontece em Paços de Ferreira. Quem, como eu pôde acompanhar na retaguarda as preocupações pedagógicas e o magnífico trabalho na coordenação dos árbitros realizado pelo Nuno Monteiro certamente não se atreveria a criticar, muito menos a insultar, o extenuante trabalho que estes jovens árbitros tiveram que, debaixo dum calor intenso, realizar.

Para o Nuno Monteiro, para o Fernando Rocha que deu o seu apoio na parte final do evento e fundamentalmente para todos os jovens envolvidos nas arbitragens deste evento vai o meu enorme elogio.  No entanto, se queremos melhorar este evento, de futuro, tem de haver por parte do CA da Federação um maior atenção, preocupação e envolvimento, pois tantos jogos não podem ser arbitrados por tão poucos árbitros. Paços deve ser pensado e potenciado como o magnífico espaço de aprendizagem de jovens árbitros.

Uns meses antes da Festa do Minibásquete, foi com todo o prazer que aceitei o convite do amigo Paulo Neta, diretor técnico da ABP para assistir na cidade da Maia ao Congresso de Especialização de Minibásquete. Por não ser usual nestes fóruns falar deste tema, uma das intervenções que mais curiosidade me suscitou, foi a abordagem do tema da arbitragem no minibásquete.

Com uma abordagem clara e objetiva Paulo Marques, árbitro internacional, tocou nos pontos essenciais do que é arbitrar minibásquete e qual deve ser a intervenção do árbitro neste escalão.

Da intervenção do Paulo Marques, que eu concordei na íntegra realço as seguintes ideias:

  • É importante haver a figura do árbitro nos jogos de minibásquete.
  • O panorama ideal seria esses jogos serem arbitrados por jovens que acabaram de tirar o curso de arbitragem supervisionados por um árbitro experiente.
  • O minibásquete deve ser um espaço privilegiado para a aprendizagem de todos nomeadamente da arbitragem.
  • Arbitrar basquetebol é interpretar as regras do jogo, na arbitragem do minibásquete para que o jogo possa fluir temos de levar em consideração as dificuldades motoras e o nível técnico dos praticantes.
  • Um árbitro com intervenções breves e curtas deve falar com os praticantes, e para além da sinalética e posicionamento, deve informar os minis verbalmente o motivo pelo qual apitou.
  • O árbitro deve ajudar os minis com menos conhecimento e mais dificuldades, por exemplo numa reposição da bola pode dar a informação, que se pode afastar da linha ou na linha de fundo ou deslocar-se lateralmente com a bola.

No final da sua intervenção houve alguma troca de ideias com a participação dos assistentes. Para alguma surpresa minha, na opinião do Paulo Marques o ambiente nos jogos de minibásquete realizados na Associação de Basquetebol do Porto era bastante tranquilo, o que nem sempre aconteceu em Paços.  Se assim é, estão de parabéns todos os que participam e vão assistir aos jogos de minibásquete. Finalmente o meu enorme obrigado ao Paulo Marques e ao Nuno Monteiro por serem excelentes árbitros que contribuem para o enriquecimento do basquetebol nacional e por darem contributos tão valiosos ao minibásquete.

 

 


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