Com afeto, Luís do Ó, até um dia destes
 
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Com afeto, Luís do Ó, até um dia destes

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Com afeto, Luís do Ó, até um dia destesEstimado companheiro e amigo, Luís do Ó: Último dia 12 do último mês - e foram doze -, dia em que, em mais um modesto escrito te recordo, enquanto em vida terrena, como te constituíste, mais o que num colega de equipa,

num ser que me habituei a admirar e a respeitar pelas enormes qualidades, quer como cidadão impoluto, quer como praticante do mais completo desporto de equipa: o Basquetebol!

Que formidável exemplo de tenacidade, de perseverança e de crer nas tuas (imensas) capacidades de grande e temível lançador, ao ponto de seres sempre motivo de (grande) preocupação quando as equipas adversárias do teu, do nosso Sporting Olhanense, nos defrontavam. Deixa-me só, porque a propósito, trazer ao 'palco dos acontecimentos' dois, também eles grandes, praticantes: Hermínio Barreto (Sporting) e Manuel Campos (Benfica) - disputávamos a 1ª Divisão (então, e não como hoje, primeiro patamar - que bem poderão avalizar o que deixamos expresso, em abono de uma saborosa realidade!

Primeiro de forma empírica e analítica, mais à frente cognitiva, com superior oposição, sempre procuraste objetivos e desafios para aprimorares, de forma constante e progressiva, esse teu tão característico e eficaz lançamento, em semi-rotação, nas proximidades do então garrafão..., hoje área restritiva. Em dia 'sem vento' - no Cristóvão Viegas, ao ar livre... - marcares 20/30 pontos era, quase sempre, 'coisa pouca'...Que o confirmem os adversários que nos defrontavam.

Em Quadra Natalícia - tempo mais propício à reflexão, interiorização e prática de valores - enquanto esperas por nós-, seja-me permitido, porque, de há algum tempo a esta parte, nos temos seriamente envolvido nas 'coisas' do desporto, e do basquetebol em particular, enquanto ciência social e humana e, portanto, só como ciência humana deverá estudar-se e praticar-se, que te 'apresente' um mestre - porque sábio! - Manuel Sérgio, que se disponibilizou para nos falar sobre afetos, combinado?!

Partindo da base de que os sentidos, as emoções, a imaginação não são inimigos do pensamento, escutê-mo-lo, então: "O ser humano faz-se fazendo-se e, ao fazer-se, joga com os afetos, principalmente com os afetos. O que é o homem sem afetos? Ou frio, distante, insensível? Ocorro-me o Fernando Pessoa: «Uma besta sadia, um cadáver adiado que procria».

Grato, por tudo e em tudo - e foi muito!

Luís do Ó, até um dia destes

 

 


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