Bom Natal, longe de questiúnculas
 
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Bom Natal, longe de questiúnculas

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Bom Natal, longe de questiúnculasA interação com o país real e com o principal ativo da modalidade, as pessoas, continuam a ser uma fonte inspiração, até ao momento inesgotável, para os meus artigos. Voltando à ação no Académico do Porto no final estive em diálogo aberto e franco com o Diogo Sá,

o Miguel Peneda, o Pedro Carvalho e o João Loureiro treinadores de minibásquete do clube. Várias foram as questões que me foram colocadas, como por exemplo, como lidar com crianças, mais frágeis ou como lidar com crianças que desestabilizam o treino. Ou como a conseguir treinar grupos alargados e heterogéneos em espaços limitados. Muito mais do que os X e os O, estas são muitas das questões do país real e dificuldades, que os jovens treinadores têm de enfrentar. É bem mais fácil treinar os escalões superiores, que normalmente já são grupos relativamente fechados e com menor grau de heterogeneidade.

Contudo a questão mais curiosa que me foi colocada e que nunca me tinha sido feita, foi a questão levantada pelo Miguel Peneda. A determinada ocasião da conversa perguntou-me: Oh San Payo ao longo destes mais de 50 anos quais foram os seus maiores problemas e dificuldades.

Nunca faço generalizações, mas a minha resposta foi pronta percentualmente a maior parte dos meus problemas foram com dirigentes. Atenção os dirigentes são elementos essenciais no processo, mas realmente se eu olhar para estes mais de cinquenta anos de vida ligados ao basquetebol e fizer uma retrospetiva e se quiser fazer uma avaliação poderei dizer que percentualmente foram os dirigentes. Os diversos grupos que compõe o fenómeno desportivo e não estou a falar de desporto profissional, que tem outros intervenientes, são os seguintes: praticantes, treinadores, árbitros, dirigentes e pais, estes últimos sobretudo nos escalões de formação. Este é um problema suplementar para os treinadores da formação.

Considerando os diversos grupos e olhando retrospetivamente tive as seguintes situações, por grupo mais delicadas:

  • Como praticante nunca tive nenhuma desavença nem com companheiros de equipa nem com adversários.

Como treinador o panorama é o seguinte:

  • Jogadores: Três situações em que senti necessidade de afastar jogadores da equipa, que estava a treinar: Dois seniores e um júnior.
  • Treinadores e árbitros: Incompatibilizei-me com um treinador e um árbitro.
  • Pais: Tive problemas com dois pais um de um jogador júnior e outro com um pai dum mini.
  • Dirigentes: Tive questões com cinco dirigentes.

Como se pode verificar levando em consideração os milhares de pessoas com as quais interajo e lidei são tão residuais os problemas, que se não fosse o Miguel Peneda nunca teria pensado neste assunto. Aliás cada vez mais apenas só dou importância ao muito de bom, que o basquetebol me deu. Não desperdiço a minha vida em questiúnculas estéreis, que com o passar do tempo, vão perdendo na minha vida a importância, que podem ter tido. A todos, mas mesmo a todos, votos de Boas Festas e feliz Ano Novo.

 

 


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