Edifício-atleta, conceito inovador
 
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Edifício-atleta, conceito inovador

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altNesta já um pouco longa 'rota' na incessante procura do conhecimento, 'advertidos' pelo legado, de há muito, por mestre - porque sábio! - Stephen Hawking : "O maior inimigo do conhecimento não é a ignorância mas a ilusão do conhecimento",

investigámos um pouco, estabelecemos uma relação, o mais factual possível, de acordo com as exigências da competição, e na sequência de uma comunicação que, a convite da FP Basquetebol, apresentámos na cidade do Mondego - Julho de 2015 -, numa jornada a que a foi dado o título de 'Basquetebol Primeiro' - organizada pela AB Coimbra - nos atrevemos a designá-la por : 'A construção do edifício-atleta'.

De então para cá, e já lá vão 9 anos - ainda que com antecedentes muito mais longínquos (sempre são 55 anos como treinador!), temos tido o cuidado de nos focarmos na evolução dos jovens praticantes e do nível técnico do jogo, temos vivenciado todas as Festas do Basquetebol, onde regularmente estão presentes as 72 seleções distritais, nos dois géneros e nos escalões de sub-14 e sub-16.

Igualmente procurando uma 'explicação' para o contínuo fosso que se tem vindo a cavar entre a nossa realidade 'portuga' e o que acontece com outro vivenciar de 'nuestros hermanos', concretamente da província de Andaluzia, onde, invariavelmente, acompanhamos as fases finais nacionais dos escalões mais jovens. E fazemos isto, de há mais de 40 anos a esta parte, e onde mantemos, nas proximidades de Huelva, uma 'tertúlia' convivencial, com características de superior Gastronomia/basquetebolística.

Razão pela qual, a 'rota' traçada com o 'compromisso' de podermos continuar a engrossar a partícula da 'gota'...na imensidão do 'Oceano'...do conhecimento, nos tenha trazido alguma segurança para o 'atrevimento' ocorrido.

Integrados num verdadeiro processo ensino-aprendizagem, aos jovens praticantes importará, sobremaneira, a aquisição do equipamento técnico, com base nos fundamentos do jogo, que decisivamente irá contribuir para 'moldar' os jogadores, com a realização de exercícios de natureza técnico-tática. Convindo ficar, desde logo e à partida, com a clara definição do que é um exercício : Situação simuladora do contexto competitivo, que o treinador manipula para facilitar ou sobre estimular o limite de desempenho do praticante dando preferência aos aspetos que interessam desenvolver nesse momento e servindo qu objetivos previamente determinados.

Haverá, por outro lado, que ter em conta de quais as dificuldades para a sua execução, sabendo-se que depende da relação existente entre a habilidade ou a capacidade percebida por parte do jovem praticante e o nível de desafio e de objetivos a alcançar presentes no exercício.

Como 'rampa de lançamento', vigilantes que deveremos estar ao 'teatro de operações', 'no terreno' (onde tudo acontece e se resolve), importará utilizar, na pedagogia a adotar, a máxima: 'Ensinar primeiro e, só depois, Treinar a seguir'. É que de forma direta e conclusiva: iremos jogar conforme treinarmos

Rebuscada alguma 'matéria', para alicerçarmos este nosso conceito, retivemos esta ideia-pensamento de X. Vargas, numa sua comunicação sobre: "A experiência intercultural na aprendizagem" (2017), e citamos: "Os desportistas podem aprender escutando, observando, falando, mas sobretudo e necessariamente, aprendem fazendo". Sublime!

Convictamente, neste (inovador) conceito da construção do edifício-atleta, reputamos de decisiva importância sermos capazes de, com a 'argamassa' mais eficiente - fazendo bem - e mais eficaz - fazendo certo -, concluiremos o 'plano de obra' preenchendo estes patamares, em jeito de propriedade horizontal, mesmo quase em estilo de pirâmide, talvez que influenciados por A. Maslow, a saber:

  • Desenvolvimento das capacidades das habilidades;
  • Desenvolvimento das capacidades físicas: resistência, força, velocidade;
  • Desenvolvimento da velocidade de execução dos gestos técnicos, visando a aliança entre o aproveitamento do variado leque de opções, devidamente interiorizadas (dentro de si, o gesto técnico) e a tomada da melhor decisão;
  • Desenvolvimento das qualidades volitivas;
  • Prazer em desfrutar o jogo.

Jogo que - sempre a ter presente! -, se desenvolve em seis fases:

  • Ataque
  • Ressalto ofensivo
  • Recuperação defensiva
  • Defesa
  • Ressalto defensivo
  • C/Ataque

Para além das SE (Situações Especiais), como: reposições de bola (lateral e final), bola ao ar e algumas outras que as circunstâncias do jogo irão obrigando.
Quase tudo explanado para 'fato feito à medida', metermos 'mãos à obra'?! Bora lá, então...

Regressaremos, a 23 de maio, noutro âmbito - porque com acontecimentos muito recentes -, com: "O ganhar não se compra apenas se merece!"

Até lá, bom Basket, com aquele abraço fraterno.

 


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