Liderança a quanto obrigas...
 
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Liderança a quanto obrigas...

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Liderança a quanto obrigas...Ainda com o patrão fora, nos últimos dias de umas merecidas férias, e na abordagem a este tema, importará ter presente e dar prioridade ao que já terá acontecido, no sentido de melhorar a relação connosco próprios e a relação com os outros.

Fundamental será, então, fazer uma assertiva avaliação das nossas atitudes e dos nossos comportamentos, conseguindo uma sólida ideia dos erros praticados e que progressos poderemos vir a obter na bivalência das relações: connosco e com os outros, no balanço da vida vivida - a terceira, depois das sentida e aprendida -.

Em tempos não muito distantes, era entendia-se que o mais importante, na arte (!) de liderar, eram as qualidades do líder, como a inteligência, autoconfiança e autodomínio, infundir motivação, iniciativa, coragem e criar espírito de grupo. Hoje, neste mundo contemporâneo, nesta avassaladora voragem em que vamos estando envolvidos, depara-se-nos a crença de que o estilo de liderança, o comportamento que o líder dá mostras, no seio do grupo, é o que mais conta e se revela verdadeiramente determinante.

Donde decisivo se tornará a importância em saber conciliar a realização das tarefas e a satisfação que as mesmas provocam nas pessoas. Do mesmo modo, antes de equacionar e adotar um determinado estilo, o líder deve procurar conhecer, identificar cada pessoa, ao nível da competência, dos seus conhecimentos e aptidões para as tarefas a desempenhar. Num axioma de fácil compreensão: pessoas diferentes exigirão estilos de liderança diferentes.

De acordo com as situações concretas, seja no plano profissional ou no da prática desportiva, um líder seguro e consciente deverá utilizar, com bom senso e a aconselhável flexibilidade, estilos diferentes para pessoas diferentes. Por ora, situemo-nos em dois estilos:

Estilo diretivo
O mais adequado para pessoas menos competentes, inexperientes e até inseguras, que necessitarão de direção e controlo, pelo menos durante um certo tempo. Ao invés, não será justificável para pessoas com mais capacidades, podendo ocasionar alguma desmotivação e agressividade.

Estilo participativo
Para corresponder a pessoas mais dotadas e experientes no desempenho das tarefas, será o estilo mais ajustado, indo ao encontro da sempre desejável motivação, 'remédio sagrado' para evitar ou resolver conflitos no âmago do grupo.

Se a 'isto'- e não será pouco! - acrescentarmos a decisiva importância de, enquanto fator essencial para o ambicionado espírito de equipa - sem a necessidade da presença do líder ! -, então, no plano desportivo e na vertente competitiva, a D.O.E. (Direção e Orientação de Equipa) rejubilará de contente!

Post Scriptum: - Se, com tudo 'isto', tiver ficado resolvida a questão nuclear da 'ilusão do conhecimento', porque fiéis e bons alunos de mestre - porque sábio! - Stephen Hawking, quando e enquanto legado de uma sua sublime (!) ideia-pensamento, e citamos: "O maior inimigo do conhecimento não é a ignorância mas a ilusão do conhecimento", então, a 'rota' que determinará o líder como navegador com bússola (!) acontecerá.

A fechar este time out, e porque as circunstâncias, em situações concretas, o poderão aconselhar, sugerimos o visionamento do filme: 'Doze indomáveis patifes', estreado em 1968 - só...(!) -, com realização de Robert Aldrich e com personagens como Lee Marvin, Charles Bronson, entre outros.

Esperando pelo patrão - bom resto de férias, Ivan -, e até 18 de Julho, onde regressaremos com o tema: Elogiar e/ou repreender ?!, com a roda de leme orientada para um dos 'ventos bonançosos' de Platão: "Os prudentes falam porque têm qualquer coisa para dizer. Os insensatos porque gostariam de dizer alguma coisa".

Até lá, e bom Basket!

 

 


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