Elogiar e/ou repreender
 
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Elogiar e/ou repreender

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Elogiar e/ou repreenderHavíamos anunciado para hoje, numa das componentes da D.O.E, (Direção e Orientação de Equipa), esta temática relacionada com uma das principais funções do líder, do treinador, que é motivar os jogadores. Antes de tudo, formando pelo exemplo, para motivar uma pessoa indispensável

se torna mostrar verdadeiro interesse por cada um de per si, pela soma das partes - a equipa -, ajudando-os a satisfazer as suas necessidades concretas, ao serviço da equipa.

Decisivo, enquanto 'rampa de lançamento', o facto de alimentar os jogadores com o que eles desejam, sentirem verdadeira evolução no seu equipamento técnico e, no plano estritamente pessoal, estarem cientes de que são estimados e que lhe lhes serão dadas oportunidades de auto-realização.

Quando elogiar?  Partindo do princípio de que será melhor elogiar o que está certo do que gastar tempo e energia a censurar o que está errado, chave mestra para, oferecendo elogios sinceros, concretos e com sentido de oportunidade, se criarem laços afetivos, que reforçarão o contributo para o seio da equipa - equipa, enquanto unidade nuclear em todo o processo.

Até mesmo ao nível dos menos preparados ou mais inexperientes ou até inseguros. Vezes quantas, um gesto, um dedo polegar espetado ou um sorriso são capazes de 'mover montanhas'.

Ao invés, quando repreender? Por vezes torna-se necessário repreender, sobretudo para travar os erros e/ou mudar de direção. Constituirá um erro fatal tratar as pessoas, os jogadores com indiferença, seja em que circunstância for. Um líder, um treinador é, acima de tudo, um educador, jamais deverá desempenhar o papel de polícia, talvez que a espreitar a oportunidade de o 'caçar' em flagrante delito.

Um líder que se preze, particularmente nas faltas graves deve atuar com firmeza e serenidades, na medida em que se 'explode' de maneira injusta e até com contornos ofensivos, tende a enfraquecer a sua autoridade, último patamar para que possa ser reconhecido como formador pelo exemplo.

Em suma, e sem nos alongarmos em demasia, com a nova época ainda um pouco longe de começar, quando se repreende deverá haver o cuidado de criticar o comportamento e não a pessoa, de orientar e não de castigar, de corrigir sem ofender e de motivar, não desmoralizando, em qualquer situação.

No Desporto, e no basquetebol em particular, como na Vida, confiar nas pessoas, nos jogadores, ainda que cometendo erros, é a melhor 'rota' de poder conquistar a sua confiança, influenciando de maneira decisiva o seu desenvolvimento pessoal, num inestimável contributo em prol da equipa.
No 'time out' final do nosso escrito do passado dia 04, referimos um sinalizar da roda de leme, para um dos 'ventos bonançosos' de Platão: "Os prudentes falam porque têm qualquer coisa para dizer. Os insensatos porque gostam de dizer alguma coisa".

Com a aquiescência do chefe Ivan, agora regressado de merecidas férias, tempo, agora, para sermos nós a nos entretermos por Palma, Valência, regressando ao torrão e ao Douro profundo para, então, nos situarmos à beira mar plantados, que, em tempos idos, apelidávamos de 'proximidade do norte de África' antes de aprofundarmos e consolidarmos a importância do 'ensaio' dos cinco 'C': Credibilidade, Competência, Coerência, Consciência e Coragem.

De, então, e para vos anunciar o regresso a 03 de Outubro - tão distante, né?!...- com o tema: Fazer primeiro, não exigir!

Até lá e bom Basket!

 

 


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