Depois de ter abordado as fases finais dos campeonatos nacionais nos escalões de formação, do ponto de vista das Associações envolvidas, e conforme anunciado no artigo Factos inéditos na formação de 17 junho 2025, hoje vou essencialmente refletir sobre as fases finais das taças nacionais.
Para melhor perspectivar a quantidade de clubes envolvidos por associação nas fases finais dos campeonatos e taças nacionais resolvi elaborar o seguinte quadro.

O primeiro dado que ressalta desta tabela é o facto de os clubes do Porto 9 presenças, Lisboa 7 presenças e Algarve 3 presenças dominarem as fases finais nacionais com quase oitenta por cento das vagas. Aveiro com 2 presenças, Madeira 1 presença e Santarém 1 presença completam o quadro de participações nas fase finais dos campeonatos nacionais.
Passando à análise dos resultados das Taças Nacionais podemos verificar, que olhando apenas para as Associações continentais, Porto, Lisboa e Algarve foram as únicas que tiveram duas presenças. Todas as outras Associações envolvidas tiveram apenas uma presença: Castelo Branco, Coimbra Guarda, Setúbal e Vila Real.
Olhando seguidamente para as Regiões Autónomas também há diferenças, pois na Madeira, os campeões regionais tem acesso às fases finais enquanto nos Açores o acesso resulta duma competição entre os clubes vencedores das 4 Associações regionais: São Miguel, Terceira, Faial e Santa Maria.
A Madeira foi representada pelo CAB em todos os escalões masculinos e o CDEFF foi o representante da ilha nos femininos. No escalão de Sub-16 masculinos está de parabéns o CAB vencedor da Taça e onde sei que estiveram muitas caras conhecidas do tempo em que fui responsável pelo minibásquete no arquipélago da Madeira.
Relativamente aos Açores que estiveram representados por São Miguel: U. Sportiva em 2 escalões, a AJCOD e o Micaelense num escalão; pela Terceira o Boa Viagem e pelo Faial o Fayal. Dois factos me chamaram a atenção. A presença do Fayal nos Sub-18 masculinos duma associação onde feminino tem mais tradição e facto de o U.Sportiva nos Sub-16 masculinos ter sido o único representante dos Açores a fugir ao último lugar das diversas competições.
Voltando ao Continente somos obrigados a dar os parabéns ao Daniel Branquinho fruto do trabalho que tem vindo a desenvolver no minibásquete no Guarda Up, penso que conquistou o primeiro título nacional na formação alcançado por um clube da Guarda. Um facto inédito a realçar, mas que não me parece corresponder a uma melhoria do basquetebol na Guarda, como indica a situação desta Associação ser a única do país que não estará presente nas Festas do Minibásquete no escalão feminino.
Deixei para o fim os parabéns ao Sp. Figueirense e Seixal, que de certa maneira salvaram a honra de duas históricas Associações, já com diversos títulos de campeões nacionais nos escalões de formação, Coimbra e Setúbal.
Outra curiosidade é o facto da única final que não envolveu clubes uma vez mais do Porto, Lisboa ou Algarve foi o título conquistado pelo BC Vila Real nos Sub-16 femininos, que defrontou o Unidos do Tortosendo.
Eis os resultados das finais das Taças Nacionais:

Agora é tempo de dar os parabéns às equipas técnicas e aos jogadores de todas os clubes envolvido e esperar que para o ano que vem clubes doutras associações como Alentejo, Braga, Bragança, Leiria e Viana do Castelo, para o anos que vem também marquem presenças nas fases finais dos campeonatos e taças nacionais. A todos boas férias e um merecido descanso.












