O basquetebol é uma modalidade com alguma complexidade jogada em espaços reduzidos com constantes mudanças de situações e de oposição e com tempos de ação limitados.

Aprender a jogar, jogando e em simultâneo tomar as melhores decisões requer dos treinadores metodologias de treino adequadas à idade dos praticantes, seu potencial e técnica.

Nas idades mais jovens através do jogo e em caso de dúvidas com a ajuda e orientação do treinador, os iniciantes descobrem as melhores opções a tomar.
Ao introduzir nos treinos variabilidade e situações semelhantes às do jogo estamos a tornar cada repetição diferente, a forçar os jogadores a reagir a essas mudanças e a incentivar a tomada de decisões mais rápidas e eficazes sob pressão.

Todavia, sem por em causa a liberdade que se deve dar para que os jogadores descubram por si mesmo a melhor opção, é importante insistir no trabalho da técnica individual sem procurar incessantemente a perfeição.

Quanto mais argumentos técnicos se tenha, mais hipóteses há de no tempo exato se tomar as melhores opções.

O mais importante é criar automatismos que facilitem a decisão a tomar em determinadas situações sem pensar, facilitando o trabalho e o conhecimento do jogo a médio e longo prazo.

Para aproveitar rapidamente momentos de vantagem em circunstâncias que facilitam a decisões a tomar, como por exemplo, nos passes dentro/fora, quando o colega sem bola se desmarca ganhando as costas do defesa ou se movimenta para beneficiar uma penetração para o cesto.

Em jogos de nível mais elevado, maior carga psicológica e necessidade de decisões contínuas os jogadores acabam saturados se não tiverem oportunidades de usar os automatismos adquiridos.

Nestas circunstâncias, conseguem uma maior frescura mental para tomar as melhores decisões em situações complexas e imprevistas.