Selecção Senior Feminina no Europeu 2009
 
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Selecção Senior Feminina no Europeu 2009

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altA dois dias do arranque do Europeu 2009, Divisão B, o seleccionador nacional Carlos Portugal faz um balanço da preparação e diz de sua justiça em relação aos objectivos da equipa de todos nós. Recorde-se que amanhã Portugal recebe a Suécia, em jogo da 1ª jornada do Grupo B, agendado para as 21horas, no Pavilhão do Sampaense, em Oliveira do Hospital.

Estónia (dia 30, em Tallin), Luxemburgo (dia 3/9, em Ovar) e Macedónia (dia 6, em Skopje), são os restantes adversários, numa maratona de quatro jogos em 11 dias.

Planeta Basket  - Perspectivas para a campanha prestes a iniciar-se?

Seleccionador Nacional – As perspectivas são as habituais desde que me encontro à frente da Selecção Nacional. Ou seja: trabalhar e lutar arduamente para atingir o objectivo que perseguimos e que por uma unha negra nos fugiu no anterior campeonato.

PB - Como classifica o momento da equipa?

SN – Esta selecção nacional é muito diferente daquela que disputou o anterior campeonato, com novas jogadoras, nova equipa técnica e que por si só, para mim, são garantias de que tudo faremos e tudo temos feito para que o sucesso possa vir a ser uma realidade. Temos trabalhado muito, as jogadoras têm sido inexcedíveis e contaremos, provavelmente, ainda que não a 100%, com a presença da Sónia Reis, uma jogadora para mim imprescindível e sempre disponível para jogar na Selecção Nacional, ela que é, hoje por hoje, em meu entender, a melhor jogadora portuguesa, que admito, num futuro próximo, poderá vir a ter novos caminhos no seu horizonte.

PB – E a WNBA?

SN – Penso que não andam distraídos…

PB – As vitórias recentes com a Eslovénia (duas, lá) e a Irlanda (outras duas, cá) foram moralizadoras?

SN – As vitórias são sempre moralizadoras, sobretudo numa preparação cuidada para competir na Europa. Efectivamente fizemos dois excelentes jogos com a Eslovénia e, agora aqui em Oliveira do Hospital, defrontámos uma Irlanda bastante diferente de anos anteriores, que também constituíram dois testes importantes, o primeiro com uma vitória folgada, mas no segundo encontro a equipa irlandesa realizou uma partida de muito bom nível, que nos obrigou a trabalhar muitíssimo para conseguirmos uma vitória que parecia impossível, face ao resultado da 1ª parte. Por tudo isto penso que a equipa está confiante e desejosa de bem representar o País.

PB – Estas jogadoras são as melhores no momento ou gostaria de contar com mais alguém?

SN – Eu gostaria de contar com todas as melhores jogadoras portuguesas na Selecção Nacional.  É um facto indiscutível que as tenho convocado mas, por um motivo ou por outro, não têm comparecido ou respondido às convocatórias que lhes são enviadas pela FPB. Para mim não posso deixar de sublinhar a disponibilidade total das jogadoras presentes bem como o seu elevado sentido de amor patriótico para representarem condignamente o seu País. Podem, aparentemente, não ser as melhores, mas para mim que trabalho com elas, digo-lhe que são excepcionais.

PB – Quais são no seu entender os pontos fortes da nossa equipa?

SN – Julgo que a nossa equipa pratica um bom basquetebol, aliás unanimemente reconhecido por todos os treinadores das selecções que ao longo destes dois anos temos defrontado e, não tendo jogadoras de craveira excepcional, temos boas jogadoras de equipa que nos têm proporcionado jogos de muito boa qualidade. O problema da estatura é um problema que já vem de longe e que, paulatinamente, temos vindo a combater, naturalmente sem esquecer as jogadoras mais baixas, de boa qualidade. Temos um modelo de jogo que para mim me parece o mais ajustado à Selecção Nacional e espero, desta vez, poder contar com as mesmas jogadoras na 1ª e na 2ª volta deste campeonato, o que não sucedeu em 2006/07, em que dum ano para o outro, a Selecção Nacional perdeu 8 jogadoras num total de 13, por motivos sobejamente conhecidos.

PB – O facto de cerca de 50% das jogadoras terem jogado em Espanha na última época (ligas mais competitivas) é uma mais valia para as nossas aspirações?

SN – Aparentemente sim porque certifica, antes do mais, que já temos várias jogadoras portuguesas a jogar na 2ª e 1ª Liga de Espanha, para além das “crónicas” Ticha Penicheiro e Mery Andrade. De realçar ainda que todas as jogadoras que jogam em Espanha, têm demonstrado que Portugal vai tendo, apesar de tudo, algumas boas jogadoras e naturalmente que muitas mais poderão seguir o mesmo rumo e outros países, dado que nas nossas selecções mais jovens temos atletas de grande potencial capazes de, no futuro, darem uma grande ajuda às actuais componentes da Selecção de Seniores.

PB – Quais são os jogos chave desta 1ª volta?

SN – Os jogos chave creio que são todos. Tudo faremos para obter o maior número possível de vitórias já na 1ªvolta, embora reconheçamos que os adversários têm o mesmo objectivo do que nós. Julgo que podemos assistir a partidas equilibradas e assim, este campeonato penso eu que vai mesmo durar até ao fim, aliás à semelhança do que aconteceu na edição anterior, em que uma exibição menos conseguida da selecção portuguesa e um “jeitinho” dado por uma das equipas, contribuiu para que Portugal não pudesse estar já na Divisão A. De qualquer forma, se Portugal tem ganho à Grã-Bretanha em Évora, apesar de desfalcadíssimo, teria subido à Divisão A, porque no play-off a nossa equipa era favorita, como se constatou pelos resultados obtidos pelas equipas do nosso Grupo (ambas subiram).

PB – O poder contar eventualmente com Sónia Reis dá-lhe outra tranquilidade?

SN – Como já disse Sónia Reis é uma jogadora extraordinária que merece toda a nossa confiança e é um grande apoio e exemplo para todas as jogadoras até porque vem de uma lesão gravíssima que chegou a pôr em causa a continuidade da sua carreira. Felizmente tal não sucedeu e agora, ainda que não esteja na sua plenitude, já manifestou à FPB e a mim próprio, a sua total disponibilidade para colaborar na Selecção Nacional Portuguesa, o que irá suceder ainda neste campeonato. São exemplos destes que nos fazem sentir que vale a pena lutar por melhores resultados para Portugal, no contexto europeu.

No dealbar deste Campeonato da Europa não quero deixar de dirigir uma palavra de agradecimento à FPB, nomeadamente ao presidente Mário Saldanha e ao DTN Manuel Fernandes, bem como a todo o staff da Selecção Nacional Senior feminina, desde o vice José Tolentino, passando pelo secretário técnico Nuno Manaia, pela fisioterapeuta Maria José Pires e pelo treinador adjunto Humberto Carvalho, que tudo têm feito para apoiar o projecto de todos  nós.

 

 


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