Moral desportiva considerada mito
 
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Moral desportiva considerada mito

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Professor da Universidade de Coimbra concluiu ser uma falsidade que a prática desportiva regular ajude a desenvolver bons comportamentos. Maioria dos treinadores só se preocupa com os resultados dos atletas.

 

A ideia de que a prática regular de desporto ajuda a desenvolver bons comportamentos sociais e a evitar atitudes violentas não passa, afinal, de uma falsidade, porque a maioria dos treinadores apenas se preocupa com o rendimento dos atletas e não valoriza o seu papel enquanto educador. Foi esta a conclusão a que chegou o investigador e professor da Universidade de Coimbra Carlos Gonçalves, que analisou para a sua tese de doutoramento a relação entre a prática desportiva e o desenvolvimento de competências socialmente positivas.

O estudo teve por base os resultados de um inquérito realizado junto de um milhar de praticantes de desporto escolar e de atletas federados, modalidades individuais e colectivas, com idades entre os 13 e os 16 anos, tendo o investigador concluído que "a moral desportiva imanente à prática desportiva real é um mito".

Das respostas obtidas conclui-se que a "grande maioria" dos treinadores não tem consciência do papel enquanto formador e educador, "limitando-se a trabalhar a vertente de rendimento dos atletas". Estes, por sua vez, respeitam o "aspecto formal" das regras associadas à modalidade que praticam e não aceitam comportamentos violentos, mas admitem com naturalidade atitudes antidesportivas, como exercer pressão psicológica sobre os adversários ou tentar influenciar as decisões dos árbitros a seu favor.

"Tem de haver uma modificação na forma como se ensinam e se treinam os atletas", defende o investigador, adiantando que "salta à vista que o problema está dentro do processo do treino e na relação entre praticantes e treinadores".

Carlos Gonçalves considera que existe uma "patologia social" que pode levar as famílias a pressionar, para a obtenção de resultados, não só os jovens como os próprios treinadores e árbitros, gerando situações contrárias à ética desportiva. "Até aos 12 anos há muitos praticantes, mas a partir dessa idade, devido à forma como as actividades desportivas estão organizadas, surge o desencanto, por haver uma enorme preocupação com o rendimento de topo, quando a maior parte dos jovens espera obter prazer e autonomia", defende o investigador da Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física.

NOTAS

Histórias ocultas

Há histórias ocultas de frustração, com resultados traumatizantes na formação do indivíduo, que passam despercebidas aos treinadores, pois a sua formação não está orientada para esse sentido.

Tempos livres

A participação em actividades desportivas representa a maior fatia de ocupação de tempo livre, não lectivo, de crianças e adolescentes.

Medir atitudes

Medir e avaliar as atitudes dos jovens face ao desporto tem sido uma preocupação dos investigadores, desde os anos 90.

 

 

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