O Outono chegou e os campeonatos começaram
 
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O Outono chegou e os campeonatos começaram

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altA NBA está especialmente interessante para os franceses, porque temos 11 jogadores no circuito. Os jogos da Euroleague já alertaram o público para a beleza de um jogo e um basket praticado excepcional.

Os campeonatos em França, e eu imagino como em Portugal, estão interessantes para todos os seus adeptos. Os árbitros fizeram as suas provas e iniciaram as suas primeiras arbitragens e eu observo-os das bancadas.

Eu não deixei de treinar porque um corpo bem treinado transporta uma moral de aço.

A minha 2ª época depois de me ter retirado da arbitragem, já se iniciou. Eu não perco nenhum jogo de basket nos canais por satélite, e competições da Euroleague, da FIBA e também os jogos de formação.

Cada vez que vejo um árbitro a pegar a bola para iniciar um jogo, o meu coração começa a bater fortemente, apesar de não ser eu o árbitro.

Os meus pensamentos passam rápidos como uma flecha sobre o meu passado.

Quando olho para trás eu não encontro nenhum momento, nenhum detalhe nenhum jogo que eu desejasse ter arbitrado. Sim, o que eu sonhava era ser jogador de basket, mas não o fui. Em 10 lances livres marcava 8. Poderia ter sido um bom jogador? Não, eu não tinha talento.

É por acaso que começo a arbitrar, transformando o meu amor pelo basket, nesta actividade, e não errei ao ter escolhido este caminho, como eu já vos disse eu arbitrei mais de 600 jogos em 72 países diferentes, mas sem o basket, eu nunca teria sido um « pombo viajante », visitar belos países, entres os quais o vosso.

Se não fosse o basket como é que eu conhecia Vila do Conde e como é que frequentava os bons restaurantes na Póvoa do Varzim?

Eu arbitrei nos Açores, a beleza da Terceira não pode ser casual e foi através do jogo de Portugal com a República Checa, que tive ocasião de conhecer esta beleza rara.

É um privilégio inacreditável estar num pavilhão com 5.000, 10.000 ou 15.000 espectadores onde no campo poderão estar jogadores de grande craveira.

É uma honra para qualquer um.

Arbitrar jogos que terminam com 1 ponto de diferença, com os espectadores ao rubro é também um prazer imenso.

Eu tive muita sorte, porque apitei com quase todos os melhores jogadores do mundo dos últimos 30 anos.

Guardei sempre as minhas distâncias e nunca troquei grande amizade nem com jogadores, nem com treinadores (mas inimigos, nunca), mas dei e recebi respeito.

Eu adorei todos os jogadores da ex-jogadores da Jugoslávia, mas há um que é o meu preferido.

Conheci Tony Parker quando ele tinha 16 anos, quando chegou ao INSEP, Institute National Sportif et d' Education Physique em Paris.

Travei conhecimento com este jovem porque me cruzava com ele em todos os treinos, pois o meu filho Gorjan, foi durante os últimos 8 anos, jogador profissional na mesma equipa.

Cada dia que o via, tinha a certeza que estava a aparecer uma nova estrela.

Cresceu, assinou um contrato de 66 milhões de dólares, e ganha ou vai ganhar outro tanto em publicidade e marketing, mas continua o mesmo, educado, gentil e sobretudo em campo algo de excepcional.

Não é por acaso que foi MVP na final da NBA e marcou há cerca de 10 dias atrás, 55 pontos num jogo.

Ele é brilhante em qualquer sítio seja dentro ou fora do campo.

Quando Tony Parker explicou a razão porque jogaria sempre na selecção de França, (a sua esposa a actriz Eva Longoria não percebia, porque ele não recebia nada) para ele vestir a camisola com as cores azul, branca e vermelha, era uma HONRA.

Mesmo uma estrela, como ele, guardou toda a sua simplicidade. Nunca fui eu o primeiro a cumprimentar, é sempre ele que se dirige aos mais velhos em passo acelerado.

É neste mundo da arbitragem que podes ter a sorte de conhecer um jogador tipo Tony Parker.

Meus amigos, se eu tivesse menos 20 ou 30 anos, o que eu gostaria era de ser o melhor jogador do mundo, mas se não conseguisse, eu gostaria de ser o melhor árbitro do mundo.

Por todas estas razões inscrevam-se num curso de arbitragem, peçam um livro de regras, comprem um apito e venham para este mundo fabuloso da arbitragem.

Ser árbitro, ou mesmo ser bom árbitro, é fácil, não custa mesmo nada.

Primeira condição:

Amar o basket

Estão preparados?

Comecem a arbitrar e sintam um enorme prazer.

Para todos um, até breve

Goran Radonjic

 

 


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