Alexandre Correia - o treinador da ADE Sintra
 
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Alexandre Correia - o treinador da ADE Sintra

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altAlexandre Correia é o treinador da ADE Sintra, equipa que lidera invicta a 1ª divisão feminina, contando por vitórias os treze jogos disputados, até ao momento. Veja "o que ele pensa" e "como vê o jogo", na entrevista que concedeu ao Planeta Basket.
 
Em termos competitivos como compara esta época com épocas anteriores?
O nível técnico do Campeonato é semelhante ao do ano anterior, sendo positivo que esteja a ser disputado pelo número de clubes previsto regulamentarmente - 12. A nossa equipa tem-se apresentado mais forte, fruto dos progressos alcançados pela maioria das jogadoras.
 
Quais são os principais candidatos a subir à Liga Feminina? Porquê?
Encontrando-nos no 1º lugar, só com vitórias, no fim da 1ª volta, temos de ser reconhecidos como um candidato importante à subida. Ou melhor, à conquista do direito desportivo para a subida à Liga, porque se tal vier a suceder, será difícil assegurar o suporte financeiro para o concretizar.
 
Entre os nossos adversários, destaco as candidaturas dos clubes – Lousada e Quinta dos Lombos - que parece terem feito maior investimento na aquisição de jogadoras. Mas as diferenças são curtas e todas as equipas da AB Porto têm possibilidades.
 
Que jogadoras Portuguesas se vêm distinguindo nesta competição?
Não sou um grande conhecedor das jogadoras de outras equipas. Entre as nossas, as bases Joana e Filipa Bernardeco têm sido jogadoras de relevo, inclusive para as selecções nacionais. A base-extremo Natacha Ié, guineense em processo de aquisição de nacionalidade portuguesa, jogou consistentemente a muito bom nível e poderá ter sido na 1ª volta, a melhor jogadora do campeonato.
 
Dos nossos concorrentes, quem mais me impressionou foi Marcy Gonçalves do CAB/Marítimo. De salientar que todas as jogadoras que nomeei são juniores.
 
Quais são as principais dificuldades que enfrenta um treinador de uma equipa da 1ª Divisão Feminina?
A principal dificuldade que sinto não é específica da equipa com que trabalho. Aliás, neste clube, cultiva-se bem a responsabilidade e o gosto pelo treino, e as jogadoras com que trabalho são disso exemplo. Difícil é a conciliação com o trabalho enquanto professor, e sabendo que está no ensino uma grande parte dos treinadores, esse facto faz-nos pensar sobre as condições de que o país (não) dispõe para uma prática desportiva generalizada e de qualidade.
 
Pelo que vejo, creio haver em vários clubes, plantéis pouco numerosos. Mas, é claro, o reduzido número de praticantes é um problema estrutural, porventura mais acentuado no feminino.
 
Existem diferenças entre treinar e lidar com raparigas e com rapazes?
Nunca estabeleci, no treino, diferenças significativas entre raparigas e rapazes – apenas pormenores relacionados com o perfil morfológico, as capacidades atléticas e as cargas físicas administradas.
 
Ao “lidar” com rapazes, deparamo-nos frequentemente com um problema, que no feminino será, quando muito, residual: a existência de traços de vedetismo, inaceitáveis e limitadores da evolução e que, a meu ver, exigem intervenções muito esclarecidas e firmes por parte dos treinadores.
 
O que se diz a uma jogadora que não está com a cabeça dentro de campo?
Em primeiro lugar preparamo-nos para que isso não aconteça. Mas, tudo tem uma explicação e há que conhecer a pessoa para além da jogadora. “O que se diz” tem que ver com a percepção que se tem das causas dessa situação e, em conformidade com essas causas e com o perfil psicológico da jogadora, toma-se uma atitude mais branda ou mais dura. Mas, a bem da dinâmica do grupo, é muito importante que haja outra jogadora capaz de ter “a cabeça no campo” e substituir a anterior.
 
Quando se dirige um grupo de pessoas, o que é mais importante?
O mais importante é a construção de uma «alma» colectiva, o que implica a existência de objectivos comuns, de processos para os alcançar e de um relacionamento franco entre as pessoas. Cada elemento deve participar de modo consciente e livre, sabendo qual o contributo que dele se espera no presente e como o pode melhorar no futuro.
 
Qual é o seu modelo de jogo?
Trabalhei com escalões etários e níveis de prática tão diferentes que não me especializei de modo a poder dizer que tenho um modelo de jogo.
 
Actualmente, na defesa trabalho uma organização detalhada, capaz de contrariar todos os movimentos colectivos do adversário. No ataque procuro que os sistemas permitam a rentabilização das características técnicas das jogadoras, e à medida que estas evoluem tecnicamente - e o treino técnico é prioritário na nossa preparação - os sistemas tendem a simplificar-se.
 
Em que acredita enquanto treinador, Alexandre Correia?
Acredito que o desporto é um meio privilegiado para formar pessoas melhores – activas, organizadas, solidárias e corajosas. Enquanto treinador é neste cenário que intervenho, procurando conduzir a equipa ao sucesso.
 
Acha que o site Planeta Basket promove bem a competição onde a sua equipa participa? O que se pode melhorar?
Com pouco tempo de vida, o Planeta Basket construiu uma identidade, com carácter informativo e formativo.
 
Creio que a 1ª Feminina é bem acompanhada no site. O que há a melhorar tem que ver com a possibilidade de aumento da informação veiculada – nunca são demais os nomes e os números do basquetebol que se divulgam.

 

 

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