As decisões de base
 
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As decisões de base

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alt«Se não tens um bom Base, não tens nada!» Já o dizia Earvin Magic Johnson, um dos melhores bases de sempre…

É a extensão do treinador dentro de campo e por aí se chega a um conjunto de características que um bom Base tem de ter.

São características de foro mais psicológico e de conhecimento dos seus colegas. Se durante os 40 minutos de jogo, o treinador lidera de fora para dentro de campo, o base tem de liderar os seus colegas dentro das linhas de jogo. Para isso, tem de conhecer bem os seus colegas, saber como reagem ao sucesso e ao fracasso, a um aplauso ou a um apupo, a um elogio ou a uma repreensão. Assim será mais fácil envolver os seus companheiros no jogo, dando-lhes a hipótese de participar activamente no mesmo. Tudo isto conta na hora de comandar a equipa aos seus objectivos.
 
Se do ponto de vista psicológico e temperamental todos os jogadores são diferentes, também do ponto de vista técnico isto se verifica. Na prática isto quer dizer que a bola não pode ser passada da mesma forma para dois colegas diferentes, e ao Base cabe perceber como e para onde deve passar a bola consoante o colega a quem esta é destinada. Além disso, tem também de perceber como envolver todos os seus colegas no jogo dando-lhes a oportunidade de terem a posse de bola constantemente, para que não desanimem por andarem a «fazer piscinas» sem chegar, sequer, a tocar no elemento fundamental deste jogo: a bola.
 
Hoje em dia, exige-se também que um bom Base tenha a capacidade de escolher a melhor forma de sair a jogar sob pressão, sabendo se deve optar pelo passe ou pelo drible. Aliás, as tomadas de decisão são uma constante no jogo de um Base. Uma vez que é ele quem comanda o jogo  «ofensivo e defensivo» da sua equipa, é ele quem tem de escolher qual a jogada a executar nos dois lados do campo. A juntar a isto, cabe-lhe ainda a difícil missão de perceber quando deve optar pelo passe ou pelo lançamento.
 
Na minha opinião o passe e o acto de servir os seus colegas continua a ser a principal função de um Base, mas com o evoluir do jogo estes jogadores passaram a ser obrigados, também, a marcar pontos. Por aí se percebe que em Portugal não mais se tenham visto jogadores como Pedro Miguel ou Rui Santos, excelentes organizadores de jogo que se preocupavam primeiro em envolver os seus colegas no jogo permitindo-lhes lançamentos fáceis. É claro que quando tinham de atacar o cesto também não se faziam rogados. Além disso denotavam uma grande segurança e confiança no controlo do jogo.
 
Actualmente escasseiam Bases com esta mentalidade - primeiro nós, depois eu - e com a segurança dos jogadores já referidos. No Euro2007 foram visíveis as dificuldades sentidas pelos nossos Bases - sobretudo por Filipe da Silva e Miguel Minhava - quando as equipas contrárias pressionavam a campo inteiro. Pouco habituados a defesas agressivas e pressionantes os jogadores viram-se perante uma realidade nova à qual não reagiram muito bem denotandograndes dificuldades.
 
Como corrigir isto? Muito treino, muitos jogos internacionais, e sobretudo com a mudança gradual da mentalidade dos nossos jogadores.

 

 


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