Fala-se muito no “balneário”, mas, e principalmente, nas camadas mais jovens, nas equipas de formação, a “plateia”, ou seja, os pais, familiares, amigos e adeptos que assistem aos jogos, é uma componente muito importante.

Contudo, não deixa de ser preocupante o modo como “a plateia” se comporta muitas das vezes, evidenciando qualidades e defeitos próprios e alheios, deturpando o verdadeiro espírito desportivo.São as chamadas”vedetas”, os mestres e doutorados no basket!!! Mas de basket, não percebem, rigorosamente, NADA!
 
Estes comportamentos são lesivos dos interesses dos jovens jogadores e nada contribuem para a melhoria da modalidade.
 
É frequente vermos nas bancadas, para além de um reduzido número de espectadores e apoiantes, o que é lamentável e nos leva a questionar sobre o desinteresse e desacompanhamento destes jovens no que respeita aos seus familiares, amigos e aos próprios clubes que representam, uma amálgama de gentes que é de “bradar aos céus”!
 
São, fundamentalmente, os pais que não praticaram esta modalidade, os verdadeiros “ateus” do desporto e, acima de tudo, os pais “anti-desporto”, que mais nos devem preocupar.
 
São eles que podem estragar a magia do basket e arruinar o percurso desportista, para não falar já de uma carreira, dos seus filhos.
 
Curiosamente, esta “espécie” não está em vias de extinção, apesar de todas as melhorias que se fazem sentir no desporto.Gritam, gesticulam, assobiam…enervam! Certamente que este comportamento só prejudica os jovens jogadores, influencia, de forma negativa, a sua performance em jogo e estraga, por completo, o bom relacionamento e espírito de camaradagem que todos devemos enaltecer e preservar.
 
Bom, mas “dos fracos não reza a história” e também há gente boa na “plateia”.
 
Os pais “multifunções”, embora em número reduzido, ainda vão surgindo na retaguarda deste jovens jogadores.
 
São aqueles pais ex-jogadores ou que, por qualquer razão, estiveram ou ainda se encontram ligados à modalidade.
 
São pais “árbitros”, pais “dirigentes”, pais ”seccionistas”, e muitos outros que exercem “funções” igualmente nobres em cada um dos clubes onde o basket é praticado e que, com o seu esforço, empenho, carinho e dedicação, transformam o sonho na REALIDADE.
 
São estes pais que arregaçam as mangas e dão o seu melhor contributo para o basket.
 
São estes pais que estão SEMPRE presentes, nos treinos e nos jogos.
 
São estes pais que se desmultiplicam para que os seus filhos se divirtam, aprendendo a jogar basket.
 
São estes pais e mães que querem que os seus filhos sejam FELIZES!
 
São a estes PAIS e MÃES que devemos bater palmas e dar os PARABÉNS!!!