Mergin Sina, lembram-se dele?
 
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Mergin Sina, lembram-se dele?

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Mergin Sina, actualmente com 42 anos é um nome que não passa despercebido às pessoas ligadas ao basquetebol em Portugal. A sua passagem pelo nosso país, onde competiu em vários clubes, como o Imortal (92), a Académica (93), o Beira-Mar (94), o Atlético (95), a Ovarense (96) e o Iliabum (98), foi uma rampa de lançamento para voo maiores, como a ACB ou a série A italiana. Mais tarde, o extremo de 1,99 metros viria a regressar a Portugal para defender as cores do CAB Madeira.

Até hoje, Mergin continua a deter o recorde de 69 pontos marcados numa competição oficial em Portugal, mais concretamente no Campeonato Nacional A2, em 1994, ao serviço do Beira-Mar.
Actualmente, Mergin dedica-se a outra faceta do jogo, o treino. Venha ver o que Mergin Sina tem a dizer acerca da sua passagem pelo nosso país, na entrevista que concedeu ao PlanetaBasket:
 
Mergin, retirou-se do basquetebol profissional há alguns anos atrás. O basquetebol faz ainda parte da sua vida ou é apenas uma memória?
O basquetebol continua a fazer parte da minha vida. Trabalho nos campos e clinics de basquetebol dedicados aos programas jovens aqui em New Jersey, mais concretamente na “Players Choice basketball Academy”. Além disso, sou treinador desde há 5 anos da equipa de basquetebol feminino do Varsity High School e ainda treino uma das melhores equipas masculinas da AAU, os “Hoop Heaven Heat”.

Pode-se então dizer que continua a ganhar a vida através do basquetebol?
Sim, estou a tempo inteiro a trabalhar na minha academia de basquetebol.

Quem foram os seus ídolos, aqueles que o inspiraram a jogar basquetebol?
À medida que fui crescendo, sempre admirei muito o Magic Johnson, Larry Bird e Pete Maravich.

Porque se decidiu pela vinda para Portugal em meados da década de 90?
A razão pela qual escolhi Portugla foi pela grande oportunidade de jogar basquetebol profissional.
 
Como classifica o nível do basquetebol que encontrou em Portugal, comparativamente com outros locais onde tenha jogado?
Nos meus últimos anos joguei em grandes campeonatos como a ACB (Espanha) e a série A (Itália). A grande diferença era que os jogadores desses campeonatos eram maiores e mais fortes, digamos que o atleticismo era muito mais forte em Espanha e em Itália. Mas jogar em Portugal nos meus primeiros anos ajudou-me muito a amadurecer enquanto profissional.

Qual é o momento da sua carreira em Portugal, do qual melhor se recorda?
Teria que escolher o momento em que o Beira-Mar se qualificou para a Taça Korac. Não éramos uma equipa de topo, mas jogamos muito bem na taça.
 
Em 1994/95 venceu o prémio MVP da época regular. O que significou este prémio para si?
O prémio de MVP foi uma grande honra para mim. Esse prémio provou a muita gente que eu era um dos melhores a jogar no país e eu fiquei muito orgulhoso dessa honra.

Ainda se lembra, certamente, de alguns dos seus companheiros de equipa em Portugal. Pode nomear alguns dos melhores?
Lembro-me de muitos dos meus colegas em Portugal. Lembro-me dos americanos Neil King, Tregg Lee, Johnny Branch e ainda de Henry Johnson, Lee Stringfellow, Mike Plowden, Pedro Nuno e Paulo Sousa.

 
Na sua opinião, qual foi o melhor jogador que teve de defrontar no nosso país?
O melhor jogador que defrontei aí foi provavelmente o Carlos Lisboa. Ele era um lançador extraordinário e que marcava sempre os grandes lançamentos.

E em relação a treinadores. Com que treinador mais gostou de trabalhar em Portugal?
Tenho que destacar os dois treinadores que foram para mim, os melhores com quem trabalhei em Portugal, Mário Palma e Carlos Cabral. O Mário Palma foi o meu primeiro treinador em Portugal no Imortal. Ele era muito intenso, mas sempre achei que me ajudava muito. Ele era um treinador muito bom tecnicamente e que obrigava os seus jogadores a jogar o seu melhor. O Carlos Cabral treinou-me no Beira-Mar. Ele era um realmente um treinador de jogadores, pois deixava-me tomar as minhas próprias decisões e perguntava-me a minha opinião, o que foi muito importante para mim enquanto jogador.

Que conselho poderia dar a um jovem que tenha a ambição de ser bem sucedido enquanto profissional de basquetebol?
O conselho mais importante que daria a um jovem ambicioso seria o de trabalhar duro e tentar desenvolver sempre uma boa relação com os seus companheiros de equipa. No início da minha carreira era algo imaturo e à medida que os anos foram passado, passei a dar valor a fazer parte de uma equipa. A equipa tem de aparecer antes do individual. Daí que o meu conselho para todos os jovens seja que trabalhem muito forte e que sejam bons jogadores de equipa.

Deixe aqui a sua mensagem para os leitores do PlanetaBasket:
Em primeiro lugar, quero agradecer ao PlanetaBasket em Portugal por me ter dado a oportunidade de responder a estas questões. Portugal foi realmente uma grande base de suporte que me permitiu prosseguir a minha carreira profissional em países maiores. Nesta viagem, conheci muitas pessoas boas e fiz muitos amigos. Como em tudo na vida, tive boas e más experiências, mas no geral, considero que a passagem por Portugal foi boa para mim. Queria agradecer a todos os meus treinadores, bem como aos meus companheiros de equipa e adversários por terem feito parte da minha vida. Acima de tudo, queria agradecer ao Tó e à Amélia da Figueira da Foz e ao clube da Naval por terem estado presentes para a minha família quando a minha mulher deu à luz ao nosso filho Jaren Sina na Figueira. Para todos, Obrigado!!!

"Mi vida en portugallo es un grandes experienza."


Agora é a vez do PlanetaBasket desafiar todos os amigos, antigos companheiros, treinadores, dirigentes e adeptos que o Mergin por cá deixou, a escrever a vossa mensagem para que a possamos fazer chegar a New Jersey.
  
 

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