Sem margem para dúvidas. O Olivais foi a Vagos derrotar a equipa local e conquistou o título de campeão nacional pela segunda vez consecutiva.
Mas para além disto, o que importa ressalvar é que as pupilas de José Araújo protagonizaram uma época em cheio, vencendo as três provas mais importantes do calendário nacional: Supertaça, Taça de Portugal e Liga Feminina, por esta ordem cronológica. Para açambarcar tudo só faltou a Taça Vítor Hugo, que ficou na posse do CAB Madeira. E além fronteiras dignificaram o basquetebol luso. Parabéns José Araújo sendo estes votos naturalmente extensivos a todo o grupo de trabalho.
Não estivemos em Vagos, mas também não andámos a fazer turismo. Lamentam-se os comentários distorcidos de quem se calhar não é capaz de dar um pouco de si em prol da modalidade. Pela nossa parte continuamos de consciência tranquila, a fazer o nosso trabalho, calma e paulatinamente.
Como não somos profissionais, aqui vai a análise aos dados a que tivemos acesso. Vinte e quatro horas depois, mas é melhor tarde do que nunca.
Os dez minutos iniciais (22-14) mostraram que o Vagos estava disposto a lutar. Com a brasileira Clarissa dos Santos em campo e a ser a jogadora mais valiosa da partida (pensamos que ainda se chama MVP), com 34,0 de valorização, por força dos 28 pontos marcados, 60% nos duplos, 17 ressaltos sendo 5 ofensivos, uma assistência, 1 roubo e 7 faltas provocadas, a turma vaguense foi para o descanso ainda no comando (35-32), pese embora a reacção das campeãs nacionais no segundo quarto (13-18). O sinal mais das forasteiras prosseguiu no terceiro período, que terminou com as duas formações empatadas (49-49). No derradeiro parcial (14-21), o colectivo do Olivais foi mais forte, embora tenham sobressaído as inevitáveis Ambrosia Anderson (29 pontos, 12 ressaltos sendo 6 ofensivos, duas assistências, um roubo e 5 faltas provocadas, concretizando todas as 6 tentativas da linha de lance livre), terminando com 32,5 de valorização e Aja Parham (12 pontos, 10 ressaltos sendo 5 ofensivos, 6 assistências e 4 roubos).
A vitória do Olivais assentou fundamentalmente no menor número de erros (21-14 turnovers), fruto de uma defesa mais agressiva (7-12 roubos), já que não foi pela luta de ressaltos (36-35) que as coisas descambaram. Nas percentagens de lançamento imperou o equilíbrio nos duplos (50%-47%), com o Vagos a ser mais certeiro nos triplos (33%-14%) e o Olivais a mostrar maior eficácia nos lances livres (64%-79%).
Nas vencedoras destaque ainda para Ana Fonseca (10 pontos, 4 ressaltos, 2 roubos e 5 faltas provocadas) e Ana Sofia Santos (5 pontos, 6 ressaltos sendo 4 ofensivos, 3 roubos e duas assistências), enquanto nas anfitriãs Fernanda Beling (14 pontos, 2/2 nos triplos, 5 ressaltos defensivos, 4 assistências, 3 roubos e 5 faltas provocadas) coadjuvou bem a sua compatriota Clarissa.
Uma referência final para a excelente atitude das jogadoras do Vagos, que valorizaram o triunfo da equipa olivanense.
Resultado final: Vagos 63-70 Olivais
Como não somos profissionais, aqui vai a análise aos dados a que tivemos acesso. Vinte e quatro horas depois, mas é melhor tarde do que nunca.
Os dez minutos iniciais (22-14) mostraram que o Vagos estava disposto a lutar. Com a brasileira Clarissa dos Santos em campo e a ser a jogadora mais valiosa da partida (pensamos que ainda se chama MVP), com 34,0 de valorização, por força dos 28 pontos marcados, 60% nos duplos, 17 ressaltos sendo 5 ofensivos, uma assistência, 1 roubo e 7 faltas provocadas, a turma vaguense foi para o descanso ainda no comando (35-32), pese embora a reacção das campeãs nacionais no segundo quarto (13-18). O sinal mais das forasteiras prosseguiu no terceiro período, que terminou com as duas formações empatadas (49-49). No derradeiro parcial (14-21), o colectivo do Olivais foi mais forte, embora tenham sobressaído as inevitáveis Ambrosia Anderson (29 pontos, 12 ressaltos sendo 6 ofensivos, duas assistências, um roubo e 5 faltas provocadas, concretizando todas as 6 tentativas da linha de lance livre), terminando com 32,5 de valorização e Aja Parham (12 pontos, 10 ressaltos sendo 5 ofensivos, 6 assistências e 4 roubos).
A vitória do Olivais assentou fundamentalmente no menor número de erros (21-14 turnovers), fruto de uma defesa mais agressiva (7-12 roubos), já que não foi pela luta de ressaltos (36-35) que as coisas descambaram. Nas percentagens de lançamento imperou o equilíbrio nos duplos (50%-47%), com o Vagos a ser mais certeiro nos triplos (33%-14%) e o Olivais a mostrar maior eficácia nos lances livres (64%-79%).
Nas vencedoras destaque ainda para Ana Fonseca (10 pontos, 4 ressaltos, 2 roubos e 5 faltas provocadas) e Ana Sofia Santos (5 pontos, 6 ressaltos sendo 4 ofensivos, 3 roubos e duas assistências), enquanto nas anfitriãs Fernanda Beling (14 pontos, 2/2 nos triplos, 5 ressaltos defensivos, 4 assistências, 3 roubos e 5 faltas provocadas) coadjuvou bem a sua compatriota Clarissa.
Uma referência final para a excelente atitude das jogadoras do Vagos, que valorizaram o triunfo da equipa olivanense.
Resultado final: Vagos 63-70 Olivais
Arquivo: Liga Feminina
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