SL Benfica - campeões
 
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SL Benfica - campeões

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Cumpriu-se o destino e matou-se o borrego. Fez-se a festa benfiquista, anunciada à custa de uma Ovarense que nunca conseguiu mostrar as potencialidades que lhe deram a Taça de Portugal, onde afastou o mesmo adversário.
 
Aliás, o Benfica sentiu mais dificuldade nos quartos e, especialmente, nas meias-finais, da Liga Portuguesa do que propriamente na final, que venceu em quatro jogos.
 
À Ovarense só a vitória interessava para manter acesa a esperança e, tal como na véspera, entrou determinada (18-17 no primeiro período). Mas bastou ao Benfica acelerar no início do segundo para cavar um fosso confortável. Antes do intervalo, já a claque encarnada gritava "campeões, campeões".
 
Com Ben Reed sempre muito activo no banco, de onde não saiu devido a lesão, o Benfica deu uma lição de bem defender, cometendo poucas faltas. Um pormenor que os vareiros não conseguiram imitar e nesse aspecto as torres benfiquistas não tremeram, convertendo 22 dos 30 lances-livres conquistados.
 
Foi esse o atalho que permitiu saltar dos 20-17 do início do segundo período para os 23-34 ao intervalo. Sempre que chegava ao garrafão contrário, a Ovarense esbarrava num muro de betão, comentendo erros. Como o tiro exterior tinha a mira desajustada (sete triplos convertidos em 29 tentativas, rendimento abaixo dos 25%), o Benfica ia fugindo cada vez mais.
 
Mas numa terra de basquetebol nunca se dá um jogo como perdido, nem com 18 pontos de diferença (27-45 a meio do terceiro período). Os adeptos nunca desistiram e o jogo pareceu animar. A equipa de Henrique Vieira (que ganhou o primeiro título pela Ovarense) levantou o pé do acelerador e os da casa aproveitaram para assustar, recuperando 13 pontos (43-48). Mas bastou aos encarnados acelerarem outra vez para o marcador disparar. Élvis Évora não tremeu debaixo das tabelas e muito menos da linha de lance livre, enquanto Sérgio Ramos era a voz de comando dentro de campo. Rapidamente se saltou para 46-61 outra vez.
 
Do lado contrário cometiam-se erros quando se pedia discernimento e o título escapava. Catorze anos depois, o Benfica voltou a ser campeão, pela 21.ª vez na sua história. Carlos Lisboa, que tinha erguido o troféu anterior, então como jogador, levantou-o ontem a primeira vez enquanto director.
 
Sob a arbitragem do trio formado por José Araújo, Luís Lopes e Fernando Rezende, as equipas alinharam e marcaram:
 
Ovarense (63) - Nuno Manarte (17), John Waller (9), Miguel Miranda (5), Greg Stempin (8) e Roland Roberts (14). Jogaram ainda João Abreu (0), Pedro Azevedo (8), José Barbosa (0), André Pinto (0), Rui Mota (0) e Nuno Cortez (2).
 
Benfica (71) - Diogo Carreira (2), João Santos (6), Sérgio Ramos (17), Seth Doliboa (9) e Elvis Évora (22). Jogaram ainda António Tavares (4), Miguel Barroca (2), Miguel Minhava (5) e Ekjersey Viana (4).
 
Figura: Élvis Évora
 
Numa equipa que se distingue pelo equilíbrio das suas pedras e pela força do colectivo, é difícil destacar uma figura. Mas ontem a estatística confirmou aquilo que se passou dentro de campo. Num pavilhão que ainda no ano passado era o seu, o poste encarnado foi sempre a referência da equipa debaixo das tabelas, dando tranquilidade na linha de lance-livre. Resolveu.
 
Henrique Vieira: Só saio se me mandarem embora
 
Henrique Vieira não escondeu o "orgulho" por ter conquistado o 8.º título ao serviço do Benfica, agora como treinador, mas salientou o papel dos jogadores. Já quando ao seu futuro, o técnico garantiu que só deixa o clube da Luz se o mandarem embora.
 
"Já tinha 7 títulos ao serviço do Benfica enquanto jogador e este é o meu primeiro como treinador, o que a nível pessoal significa muito. Este feito não está ao alcance de muitos mas neste momento de vitória não posso esquecer que isto só foi possível devido aos jogadores de grande talento que esta equipa possui", afirmou Henrique Vieira após a vitória (71-63) sobre a Ovarense no 4.º embate da final da Liga.
 
O treinador dos encarnados considerou que defesa sólida foi "a chave para muitas conquistas" ao longo da temporada, que marca o regresso do Benfica aos títulos nacionais 14 anos depois. "Por todo o nosso trabalho merecemos esta vitória, mais valorizada por ser contra este adversário, vencedor dos outros títulos da época", lembrou Vieira, acrescentando que "foi necessário muito espírito de sacrifício para vencer".
 
Henrique Vieira agradeceu ainda a Carlos Lisboa por o ter escolhido para as funções de treinador do clube da Luz e também ao presidente Luís Filipe Vieira, pela confiança depositada em si para liderar um "projecto que tem condições estruturais para continuar". E apesar de não querer tecer grandes comentários relativamente ao seu futuro, salientou: "só saio do Benfica se me mandarem embora".
 
Mário Leite felicita
 
Já o treinador da Ovarense, Mário Leite, admitiu a superioridade dos adversários e felicitou os encarnados. "Estivemos em todas as decisões da temporada mas perdemos para uma grande equipa. O Benfica apresentou-se muito bem em todos os jogos e por isso conseguiu a vitória", adiantou o técnico, que destacou "o querer, o carácter e a dedicação" dos seus jogadores.
 
Arquivo: LPB
 
 
 
 

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