O MVP, pois claro
 
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O MVP, pois claro

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altSpanoulis queria muito ganhar um título da Euroliga, tanto que para o alcançar teve de se sujeitar a grandes mudanças ao longo da sua carreira. Spanoulis despontou no Larissa, onde chamou a atenção do Panathinaikos , clube que passou a representar com 23 anos e que lhe permitiu a estreia na maior prova do basquetebol Europeu de clubes.
 
Apesar do Panathinaikos nem sequer ter atingido a Final Four, as auspiciosas prestações do base grego permitiram-lhe integrar All-Euroleague Second Team, nessa época (2005/06). Após os Mundiais de 2006, Spanoulis deu o salto para a NBA e foi de longe que assistiu a mais um sucesso do Panathinaikos na Euroliga. O base regressou a casa na época seguinte e mais uma vez, a sua equipa ficou fora da Final Four. Foi apenas a 4ª vez em 10 anos que o Panathinaikos ficou afastado da Final Four. Contudo, esta época tudo foi diferente, os gregos sobreviveram à mais apertada Final Four de sempre e Spanoulis foi votado como MVP da prova. De um momento para o outro, o base grego viu-se com dois troféus na mão e não cabia em si de contente: "Agora que vivi esta experiência, consigo perceber o que toda a gente queria dizer quando se referia a esta Final Four como uma celebração do basquetebol. Todos os jogadores querem estar presentes e fazer parte disto.´É meu objectivo voltar a tentar chegar aqui o máximo de vezes que consiga de agora em diante... O primeiro título sabe bem, mas depois de experimentar toda esta alegria e todo este orgulho, apenas queres voltar a sentir-te assim novamente. Queres sempre mais títulos para acompanhar o primeiro!"
 
Na tua primeira Final Four acabaste com o trofeu da Euroliga numa mão e o de MVP da Final Four na outra. Alguma vez sonhaste com um cenário destes enquanto crescias como jogador?
Acredito que todos os jovens que começam a jogar basquetebol e que todos aqueles que continuam a jogar, sonham em conquistar um título da Euroliga. Foi um sonho que se tornou realidade. Sobre o prémio de MVP... Foi uma distinção que me coube a mim, mas como outro qualquer título no basket, é o resultado de um trabalho de equipa. Conquistar a Europa enquanto equipa era o que realmente contava; foi um sucesso que adveio do trabalho de equipa, do trabalho dos meus treinadores, dos meus colegas de equipa e da direcção. É simplesmente espantoso como chegamos ao fim deste longo caminho, com o trofeu da Euroliga nas mãos e contando sempre com o apoio dos nossos adeptos.
 
Todos sabem que regressaste ao Panathinaikos para teres mais hipóteses de ganhar títulos. Este troféu da Euroliga estava no topo da lista?
Sim, sim! Definitivamente! Ao nível de clubes é o o mais alto que qualquer jogador de basquetebol pode alcançar. Não que isso signifique que o nosso trabalho fique por aqui...
 
Vamos falar da Final Four, a mais renhida de sempre. Perante duas situações em que tiveram de defender a última posse de bola, tanto na meia-final como na final, fizeram de vocês campeões. A defesa ainda ganha campeonatos?
A defesa vem primeiro, se quiseres ganhar títulos. Esta é a filosofia da nossa equipa. Tudo o que de bom acontece ao nível ofensivo, deriva de um bom trabalho defensivo. Penso que jogamos bem durante a Final Four, já que apenas numas poucas vezes estivemos atrás no marcador e é obvio que foi a capacidade da nossa equipa e a sorte que não nos abandonou que nos fez chegar ao topo. Mas a parte mais importante foi a nossa capacidade. Merecemos o troféu que conquistámos!
 
Qual dos jogos foi mais difícil?
Ambos os jogos tiveram a sua importância. O primeiro foi diferente, já que se tratava de um derby e um jogo entre Panathinaikos e Olympiacos é sempre especial. Mas era especial sobretudo porque significava a passagem para a final. Quanto à final em si, é apenas ... a final. Que mais dizer? Mas não posso escolher entre um dos jogos. É que é preciso vencer os dois, ou no final não vais acabar a festejar.
 
Nesses dois jogos, marcaste a maioria dos teus pontos nas fases iniciais das partidas. Foi planeado ou foi algo adaptado às circunstâncias da cada jogo?
Faço aquilo que o meu treinador me diz para fazer e aproveito tudo o que a defesa contrária me deixa fazer. Por vezes, tento aproveitar as capacidades dos meus companheiros, outras sou chamado a organizar o jogo da minha equipa e noutras para marcar pontos. Tento tirar o máximo partido das situações que o jogo me oferece; às vezes para organizar o jogo, outras vezes para apertar na defesa, outras para marcar. Isso não interessa muito realmente. Apenas tento ajudar a minha equipa da forma que possa e tentando-me tornar num jogador mais completo.
 
O Panathinaikos e o CSKA têm actualmente a maior rivalidade nesta geração da Euroliga. Foi de alguma forma especial jogar esta final contra eles, especialmente com um grande amigo como o Nikos Zisis no banco oposto?
Um jogo entre o CSKA e o Panathinaikos é especial. É verdade. O facto de estar um troféu em jogo apenas o tornou ainda mais especial. Foi uma final dura, contra uma equipa muito boa, mesmo uma grande equipa como é o CSKA. Aliás, isso foi notório assim que o jogo terminou. Quanto ao Nikos... Somos grandes amigos e não é um jogo que vai mudar isso. Sabíamos que naqueles 40 minutos, iríamos ser adversários, mas assim que o jogo termina, voltamos a ser o que éramos antes, grandes amigos novamente!
 
O que te passou pela cabeça quando o lançamento do Ramunas Siskauskas estava ainda no ar?
(Risos) Um flash do troféu. Eu vi o troféu a passar-me à frente dos olhos! Preciso de dizer mais alguma coisa?
 
Como é jogar para o mais bem sucedido treinador na história do basquetebol Europeu, Zeljko Obradovic?
É uma grande honra jogar para o treinador Obradovic. Ele ajudou-me imenso na minha carreira tanto como jogador e como pessoa. Ele tornou o meu jogo mais completo e todos os dias me ensinava algo de novo. É uma honra, é muito bom, mas ao mesmo tempo é também muito difícil, porque ele procura a perfeição. Por outro lado, isso é algo que te torna um jogador melhor, pois ajuda a melhorar o teu jogo todos os dias!
 
Estiveste presente nos mais recentes grandes eventos internacionais com a selecção grega. Como classificas esta Final Four enquanto evento, depois de teres participado na tua primeira?
Isto é a competição de topo no que diz respeito a provas de clubes. E agora que vivi esta experiência, consigo perceber o que toda a gente queria dizer quando se referia a esta Final Four como uma celebração do basquetebol. Todos os jogadores querem estar presentes e fazer parte disto. É meu objectivo voltar a tentar chegar aqui o máximo de vezes que consiga de agora em diante...
 
Diz-se que sentir a conquista de um primeiro título da Euroliga inspira a querer ganhar mais. Quais são os teus pensamentos para o futuro depois de teres ganho o primeiro?
O meu pensamento é tentar ganhar o máximo de títulos possível com a minha equipa. O primeiro título sabe bem, mas depois de experimentar toda esta alegria e todo este orgulho, apenas queres voltar a sentir-te assim novamente. Queres sempre mais títulos para acompanhar o primeiro!

 

 


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