Cheira a Lisboa
 
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Cheira a Lisboa

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Chegou ao fim uma época que se previa de mudança, e na qual se depositavam algumas esperanças no sentido de mudar e melhorar o nosso basquetebol. Chegou ao fim a I Liga Portuguesa de Basquetebol, exactamente no mesmo palco onde, há um ano atrás, chegou ao fim o último campeonato da Liga de Clubes de Basquetebol: na Arena Dolce Vita em Ovar.
 
No entanto, este ano o vencedor não foi o mesmo da temporada anterior, já que a Ovarense Dolce Vita não conseguiu repetir a caminhada triunfal dos últimos 3 anos, e acabou por claudicar na Final frente a um opositor que se revelou forte de mais. E foi desta forma, que passado 14 anos, o Benfica voltou a sagrar-se campeão nacional, acabando com um longo jejum onde viu Porto Ferpinta, Ovarense Dolce Vita e Portugal Telecom dominar o basquetebol português.
 
Construindo um plantel recheado de nomes sonantes, o Benfica apostou forte na época que agora terminou. Depois de uma época passada na Proliga o clube voltou ao escalão máximo do basquetebol nacional, e a António Tavares, Edson Ferreira, Miguel Minhava e Marco Gonçalves juntou Miguel Barroca e Ekjersey Viana (campeões da Proliga em 2007/08), foi buscar Diogo Carreira, os consagrados Sérgio Ramos e João Santos, e apostou num trio de norte-americanos de grande qualidade formado por Ben Reed, Raheim Brown e Seth Doliboa – grande destaque para este último, na minha opinião, o melhor estrangeiro da LPB nesta temporada. A meio da temporada, e face à ausência por lesão de Raheim Brown, o Benfica reforçou-se com mais um consagrado jogador nacional, Elvis Évora.
 
A Ovarense Dolce Vita teve de percorrer o caminho inverso, já que sem o seu principal parceiro dos últimos anos – Aerosoles – teve de reduzir um pouco o seu orçamento, e procurar novos parceiros para tentar repetir o sucesso dos anos anteriores. E apesar de não ter conseguido a conquista do ‘Tetra’, a Ovarense Dolce Vita chegou à Final da LPB, venceu a Taça de Portugal e também a Super Taça. As lesões em alguns jogadores importantes condicionaram as prestações dos vareiros em certas fases da temporada, mas a equipa orientada por Mário Leite – um dos grandes símbolos do desporto ovarense – soube superar as dificuldades desta temporada, chegando a todos os momentos de decisão.
 
Ainda a época não tinha começado e já o Benfica era apontado como o grande favorito à conquista deste campeonato, e a imaculada Fase Regular, concluída sem qualquer derrota mostrou que a equipa orientada por Henrique Vieira tinha os argumentos necessários para, finalmente, conseguir uma temporada de sucesso. No entanto, a eliminação na Taça de Portugal às mãos da Ovarense Dolce Vita alertou os benfiquistas para o que faltava da temporada, e voltava à baila a famosa expressão ‘Orçamentos não ganham títulos’.
 
Mas na Final da LPB tudo foi diferente, e o Benfica não deu hipóteses à Ovarense Dolce Vita, vencendo em 4 jogos, dominando todos os jogos, e fazendo a festa na casa do seu adversário. Mesmo sem contar com Ben Reed e com João Santos algo condicionado pela lesão sofrida nos Play-off, o Benfica mostrou ter mais soluções, e o aparecimento de António Tavares – tapado por Ben Reed ao longo do ano – foi uma importante ajuda na conquista do campeonato. Falar de fora é fácil, mas se já antes desta Final tinha a ideia de que Ben Reed jogava tempo de mais, e que o Benfica não beneficiava de ter o norte-americano tanto tempo em campo, esta fase final da temporada veio demonstrar isso mesmo, e o Benfica não sentiu a falta do seu #11. Quem sentiu a ausência do seu norte-americano foi a Ovarense Dolce Vita, que praticamente não contou com Greg Stempin – o norte-americano é reconhecido como um dos melhores jogadores em Portugal, mas o seu contributo nestes Play-off não foram condizentes com a sua qualidade. Será que já estava a pensar no seu futuro clube?
 
Após ter concluído a Fase Regular sem qualquer derrota, o Benfica conseguiu reconquistar um título 14 anos depois. O investimento foi elevado, e parece ser para continuar na próxima temporada, já que praticamente todos os jogadores renovaram contrato. Numa fase em que tantos clubes vivem em grandes dificuldades económicas e financeiras, o investimento feito pelo Benfica e Porto Ferpinta parece só estar ao alcance de clubes desta envergadura, e apoiados pelos fundos (e não só) a que só estes grandes clubes têm acesso.
 
 
Arquivo: LPB
 
 
 
 

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