Medalha de ouro para Portugal
 
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Medalha de ouro para Portugal

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Portugal arrecadou a medalha de ouro na 2ª edição dos Jogos da Lusofonia, ao vencer na final o Brasil por 57-47, hoje disputada no Pavilhão do Hóquei Clube de Sintra, palco do torneio de basquetebol feminino. No jogo para atribuição do 3º lugar (medalha de bronze), que foi dirimido entre Angola e Moçambique, uma partida rasgadinaha, as angolanas triunfaram por 65-62, com Nacessela a ser a heroína do encontro, ao converter 4 lances livres nos derradeiros 29 segundos.
 
Moçambique alinhou desfalcado da sua principal referência, a poste Clarisse Machanguana, que ontem regressou a Maputo em virtude do falecimento de sua avó. Por este motivo foi guardado um minuto de silêncio antes do início do encontro.
 
A selecção brasileira, muito jovem, - vai participar no Campeonato Mundial de Sub19 femininos, que terá lugar na Tailândia, a partir do próximo dia 23 - , ofereceu forte resistência às nossas representantes, que só no final do segundo período (minuto 18) conseguiram inverter o rumo dos acontecimentos, quando Paula Muxiri fez 19-20. Depois de Sónia Reis ter sido a marcadora de serviço na 1ª metade (14 pontos), dos 24 anotados pelas portuguesas, foi a extremo/poste Muxiri que esteve em foco na parte final do 2º quarto ao contabilizar os últimos 8 pontos da nossa equipa, contribuindo para que Portugal fosse para o intervalo na frente (21-24).
 
No reatamento, as comandadas de Carlos Portugal ainda permitiram que a selecção canarinha voltasse a comandar, após um parcial de 8-2, obrigando o seleccionador luso a parar o jogo, no minuto 24 (29-26 para o Brasil). A entrada de Nádia Tavares, para a posição de extremo, por troca com a capitã Sara Filipe, indo Paula Muxiri jogar dentro, possibilitou desde logo uma presença mais efectiva das portuguesas na área pintada, que num ápice provocaram três faltas com direito a lances livres, fazendo um parcial de 0-10. Foi a vez de o treinador brasileiro Luiz Tarallo pedir um desconto de tempo no minuto 26 (29-36) para tentar travar a arrancada lusitana, sem grandes resultados práticos, porque foi neste período até ao final do 3º quarto (35-42) que Portugal acertou os seus únicos 2 triplos (fracos 18% de eficácia) por intermédio de Sofia Ramalho (13 pontos, 50% nos triplos, 2 assistências, 4 ressaltos, 5 roubos e 5 faltas provocadas, com 6/6 da linha de lance livre), ponto de partida para uma excelente prestação nos últimos dez minutos e de Carla Nascimento (3 pontos, 1 triplo, 8 ressaltos defensivos, 1 assistência e 4 roubos).
 
No derradeiro quarto (12-15) a turma das quinas geriu a vantagem sem grandes sobressaltos, com a vantagem a oscilar à volta da dezena de pontos. Neste período foi notória a experiência de Sofia Ramalho, bem a controlar a posse de bola e a provocar faltas, contabilizando 10 pontos da sua conta pessoal (13).
 
Destaque para a actuação de Sónia Reis, MVP do encontro com 31,0 de valorização, ao anotar 26 pontos, 55% nos duplos, 6 ressaltos sendo 2 ofensivos, 2 assistências, 4 roubos, 3 desarmes de lançamento e 6 faltas provocadas, embora não estivesse muito certeira nos lances livres (57%), ao falhar 3 em 7 tentativas. Bom contributo de Paula Muxiri (13 pontos, 8 ressaltos sendo metade ofensivos, 3 assistências, 1 roubo, 2 desarmes de lançamento e 7 faltas provocadas, com 7/10 da linha de lance livre), ainda que tenha estado desastrada no ataque.
 
Na selecção do Brasil as melhores foram as postes Fabiana Sousa (10 pontos, 21 ressaltos sendo 7 ofensivos, 4 assistências, 2 roubos, 2 desarmes de lançamento e 2 faltas provocadas), autora de um duplo-duplo e Mónica Nascimento (16pontos, 9 ressaltos sendo 7 ofensivos, 2 assistências, 1 roubo, 1 desarme de lançamento), as maiores responsáveis pela esmagadora superioridade das canarinhas nas tabelas (48-30 ressaltos). Esta dupla ganhou tantos ressaltos (30) como os conseguidos pela nossa equipa.
 
Nos restantes indicadores, Portugal esteve melhor nos roubos (11-16), nos turnovers (22-15), nas faltas provocadas (15-19), nos triplos (11%-18%) e nos lances livres (43%-74%), enquanto o Brasil foi mais colectivo (14-10 assistências), até de ter ganho a luta de ressaltos. Nos lançamentos de 2 pontos as duas equipas equivaleram-se (39%).
 
 
 
 
 
 

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