Jonah, um luso-holandês em terras espanholas
 
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Jonah, um luso-holandês em terras espanholas

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Jonah Callembach é uma das maiores promessas do basquetebol português. O jovem internacional sub 16, que no ano passado emigrou para Espanha, fala-nos hoje da sua vida fora do campo e da adaptação ao país vizinho. Para amanhã, a não perder a segunda parte desta entrevista, mais dedicada ao que se passa dentro do campo.
 
Podias ter optado pela selecção holandesa, mas estás a jogar por Portugal. Porquê  essa escolha?
 
Nasci cá e sempre me senti mais português do que holandês. Tirando ser o país dos meus pais, nunca tive grande ligação com Holanda, por isso para mim sempre foi uma escolha lógica e fácil.

Como é que é a comunicação com a tua família?
 
Apesar de os meus pais serem holandeses, falo com eles em inglês! Acho que já tenho uma história de vida engraçada: sou um português da Holanda, que fala inglês como primeira língua e que vive em Espanha.
 
Como surgiu a oportunidade de ir jogar para Espanha? Os teus pais sempre apoiaram essa decisão?
 
A decisão de ir para Espanha foi muito rápida. Depois da minha participação nas Festas do Basquetebol Juvenil assinei contrato com um agente, e ele entrou em contacto com algumas equipas em Espanha, explicou as minhas características e conseguimos que eu fosse fazer treinos de observação com eles. E mal soubemos do interesse de algumas equipas os meus pais apoiaram logo a minha ida para Espanha.
 
Como é que te adaptaste à vida e ao basket em Espanha?
 
A minha adaptação foi boa. Ao início não falava bem castelhano, mas comecei a estudar lá e tive de me adaptar muito rápido porque em Espanha não se fala muito bem inglês, por isso tinha mesmo de saber falar castelhano.

Em termos de basket o nível é mesmo muito bom! Ao início senti-me um pouco inferior aos outros mas com o passar do tempo fui-me adaptando para chegar ao nível deles e penso que com o tempo e com o meu empenho fui conseguindo chegar a esse patamar.
 
Foste morar num apartamento do clube com alguém responsável?
 
Quando aceitei o contrato era para ficar num apartamento deles, talvez com uns argentinos que também vieram para a equipa de juniores, mas duas semanas depois os meus pais decidiram ir comigo para Espanha e fiquei a viver com a minha família.
 
Sentiste que isso foi uma grande ajuda na tua adaptação a Espanha?
 
Claro, o apoio familiar para mim é muito importante e sem dúvida que os meus pais foram um grande suporte para mim e para a minha vida em Espanha.
 
Como correu o ano escolar? Deu para conciliar bem com o basquetebol?
 
Em Espanha, todas as escolas acabam as 14.20. Temos a mesma carga horária que em Portugal, mas tudo pela manhã. Faz-se tudo muito bem, e depois temos mais tempo livre à tarde – podemos estudar mais tempo seguido, ou treinar pela tarde. À quarta e quinta-feira chegava a treinar 5 horas por dia. Em Portugal isso seria impossível porque maior parte dos dias saía às 17 ou 18, e já era quase de noite para treinar.

A escola correu muito bem, comecei o ano sem falar espanhol. Foi difícil mas rapidamente me adaptei, e consegui acabar o ano já com boas médias. O nível do ensino é muito parecido, a única dificuldade era mesmo a língua – em algumas disciplinas precisava de termos específicos e tive algumas dificuldades.
 
 

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