Um cesto de amor
 
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Um cesto de amor

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altNo último jamboree em Paços de Ferreira pude dar indicações e observar o esforço da Delfina de seis anos, filha do Armindo Calção para marcar um cesto.

Como é gratificante ver a expressão duma criança que encesta pela primeira vez. É um olhar misto de surpresa, satisfação e alegria. São momentos mágicos.
 
Felizmente, pelas funções que desempenho, assisto a muitos momentos desses na minha vida. Algumas das histórias que conto, como o primeiro cesto do Renato em 1997 estava eu a treinar o minibásquete do Atlético, são as minhas medalhas.
 
Em breve vai começar mais uma época, quantas crianças vão experimentar pela primeira vez lançar ao cesto. Quantos treinadores vão ter o privilégio de assistir ao momento mágico, em que uma criança consegue pela primeira vez encestar. Aproveitem, gozem esses momentos de magia, que tem muitas vezes uma importância decisiva na vida de muitas crianças como a história do texto de Jorge Ygor Arias Vildoso, de Lima – Peru, que com a devida vénia vou transcrever.
“Recordo-me em criança, quando o meu professor de educação física na escola primária no ano de 1971 me convidou a participar na equipa de basquetebol da escola, com alunos que já estavam mais avançados na sua prática. Consta que o meu mestre, viu em mim um menino muito vivo, aquilo que aqui no Peru chamamos de “mosca”. Desviou-me do futebol para jogar basquete, modalidade à qual me entreguei com todas as minhas forças, passando a ser o meu desporto preferido.

Não fazia a mínima ideia como se jogava o basquetebol, mas o meu professor só me disse que devia driblar e quando pudesse que lançasse. Obediente fiz o que me pediu e algo de inesperado aconteceu, concretizei o meu primeiro lançamento de campo no jogo, e aí começou o meu idílio com o basquetebol. Não havia recreio que não jogasse basquetebol, divertia-me muito com a sua prática, como que a minha vida tivesse mudado e todos os problemas que tinha em casa fossem menores comparando com o basquetebol.
Competir com outras escolas era inevitável, as vitórias e as derrotas eram saboreadas, mas durante pouco tempo, o mais importante era jogar e divertir-me, conhecer mais amigos, visitar outros locais e sonhar em ter uma bola na mão todo o tempo. Um dia a minha mãe com muito esforço e sacrifício deu-me uma surpresa e ofereceu-me uma bola de basquete a qual se desgastou pelas muitas horas de prática. Jamais imaginei encontrar tantas vivências boas e más que formaram o meu carácter a minha personalidade. Agora depois de 37 anos continuo a viver e a sonhar basquete graças a: UM CESTO DE AMOR.”

 

 

 


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