Três minutos finais inglórios
 
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Três minutos finais inglórios

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altPerder um jogo nos últimos três minutos foi o que aconteceu ontem a Portugal no encontro da 1ª mão do play-off de acesso à Divisão A, frente à congénere de Montenegro, referente ao Europeu de Seniores Femininos.

Quando Sofia Ramalho (16 pontos, 4/5 nos triplos, 4 assistências, 2 ressaltos defensivos e 3 faltas provocadas) colocou a turma das quinas a ganhar por 53-51, concluindo uma penetração a 3,43 minutos do termo da partida, poucos esperariam o desabar das esperanças lusas na ponta final, quando até aí se tinha assistido a um confronto muito equilibrado e quase sempre com sinal mais para as nossas cores. Mais: a diferença pontual registada no final dos 40 minutos (8 pontos) foi a maior verificada desde o apito inicial com o seleccionado luso a deter vantagens de 5 pontos por 4 vezes (7-2, 9-4,17-12, 31-26) e uma vez de 6 pontos (31-25) no minuto 19. Durante toda a primeira parte as montenegrinas só estiveram na frente aos 0-2 (minuto 1) e 9-10 (minuto 7), conseguindo ainda uma igualdade (12-12) um minuto volvido. No tempo restante as comandadas de Carlos Portugal comandaram a marcação mercê do acerto no tiro exterior (71% resultantes de 5 triplos em 7 tentativas), compensando deste modo a fraca eficácia na área pintada (33%), ao invés das forasteiras que terminaram a 1ª metade com 50% nos duplos e 33% nos triplos.

O avolumar de faltas por parte de algumas das nossas pedras mais influentes, casos de Sónia Reis e Mery Andrade, ambas com 3 faltas ao intervalo, obrigou Carlos Portugal a mexer na equipa, fazendo entrar primeiro Sara Filipe e logo a seguir Joana Lopes (2/4 nos triplos) e já no 3º periodo a fazer outras substituições com o objectivo de evitar a desqualificação de Sónia Reis (4 faltas no minuto 26) e ainda de fazer descansar a base Carla Nascimento, responsável pela vigilância à organizadora do jogo de Montenegro, Jelena Skerovic (12 pontos, 2 triplos, 6 ressaltos, 3 assistências e 1 roubo) a unica jogadora das 16 utilizadas que jogou os 40 minutos da partida. A loira montenegrina, que já foi internacional pela Sérvia, antes da independência do Montenegro, demonstrou toda a sua classe e inteligência, jogando e fazendo jogar as suas companheiras. Durante o 3º periodo, depois de Portugal ter ampliado novamente para 5 pontos (33-28) no minuto 22, através de Paula Muxiri (13 pontos, 1 triplo, 2 ressaltos, 2 roubos e duas faltas provocadas), assistiu-se à reacção da turma adversária que passou para a frente no minuto 26 (36-37) e depois 36-39 (no minuto seguinte), para se atingir o final do 3º quarto com uma igualdade (43-43).

A alternância de comando prosseguiu no 4º periodo, mas sempre por curtas diferenças: 43-46, 51-49, 53-51. A partir daqui alguns erros das nossas representantes, que que se desconcentraram numa altura em que era importante manter a lucidez e a cabeça fria, deitaram tudo a perder e o resultado final (53-61), não reflecte de maneira nenhuma o equilibrio verificado ao longo da partida. Até final Portugal consentiu um parcial de 0-10, com 0-6 da linha de lance livre, nos derradeiros 33 segundos. Montenegro fez valer a sua maior estatura nas tabelas (23-33 ressaltos) com a poste Perovanovic (14 pontos, 9 ressaltos sendo 4 ofensivos e 9 faltas provocadas), a extremo Bjelica (9 pontos e 5 ressaltos) e Jelena Dubljevic (13 pontos, 2 ressaltos e 5 faltas provocadas com 5/6 nos lances livres) a cotarem-se como as maiores responsáveis por essa supremacia nos ressaltos. Portugal apesar de ter terminado com melhor eficácia nos triplos (47%-31%), de ter sido mais clectivo (11-5 assistências), de ter roubado mais bolas (10-7) e de ter cometido menos erros (19-23 turnovers), falhou redondamente na percentagem dos lançamentos de 2 pontos (37%-55%), pagando também a factura de ter consentido mais 10 faltas que o adversário, tendo este aproveitado esse diferencial na linha de lance livre ao converter 15 das 22 tentativas de que dispôs contra apenas 6 de Portugal em 9 tentados.

Com este resultado, a tarefa da selecção portuguesa no jogo da 2ª mão complicou-se. As comandadas de Carlos Portugal terão que jogar em superação para ultrapassarem os 8 pontos negativos, em Niksic, na próxima quarta-feira (dia 9). A comitiva portuguesa viaja amanhã de Lisboa para Dubrovnic (Croácia), com escala em Frankfurt fazendo depois de autocarro a ligação até Niksic onde se espera a chegada ao final da tarde.

 

 


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