Arranca amanhã o campeonato de basquetebol, com praticamente um mês de atraso para outras modalidades, como o andebol e hóquei em patins, e um dos clubes que mais se esforçam por limpar a imagem que deixou na época passada é o FC Porto. Moncho López, o seleccionador nacionais contratado para o efeito, antecipou a entrada na nova temporada sem dramas:"Existem boas perspectivas para a equipa jogar bem. Tem a motivação do primeiro jogo em casa. Até agora, durante a pré-época, os jogadores mostraram estímulos positivos e a comunicação com os adeptos tem sido boa. No Troféu António Pratas não conseguimos o sucesso que desejávamos, por isso estamos com muita vontade de inverter essa situação." As dificuldades do ano anterior, muito por culpa da onda de lesões que limitou o plantel portista ao longo do campeonato, não parecem incomodar o técnico espanhol. O objectivo está traçado, é o título e nada mais o pode distrair: "Se o FC Porto está ou não mais forte, não sei. Gosto muito do FC Porto deste ano. Nesta altura, o FC Porto ainda não pode estar muito forte, porque estamos a começar a época, mas temos a sorte de estarmos inseridos numa grande estrutura e de ter jogadores novos que estão a dar muita qualidade aos treinos. Contudo, o nosso objectivo são os títulos. Para o FC Porto, independentemente dos jogadores e do treinador, o normal é ganhar e nós assumimos isso, embora tenhamos presente que não estamos sozinhos."
Com isto, Moncho López quer dizer que os seus adversários directos se reforçaram, procuram igualmente o caminho das vitórias e, desde já, considera o Vitória de Guimarães um obstáculo difícil: "Eles também ainda não estão a cem por cento, mas estão a crescer no seu estilo de jogo. Mostraram que são uma equipa a ter em conta. Estão a construir um quinteto muito forte. A nível emocional, terem vencido o Troféu António Pratas foi importante para eles."
Ainda só fez a pré-época, levando o FC Porto ao Troféu António Pratas, mas dois meses de treinos foram suficientes para Moncho López se sentir adaptado: "Estou a desfrutar muito do trabalho diário. Gosto muito da vontade que os jogadores aplicam no treino. Tivemos um azar durante a pré-época, com muitos jogadores lesionados. Às vezes jogávamos muito bem, quatro dias depois jogávamos muito mal, mas, em termos de trabalho, estou a gostar muito."
Os problemas físicos são a maior preocupação dos treinadores - que o diga Júlio Matos - e Moncho López não foge à regra. Ontem, estava aliviado porque o poste Jorge Coelho está quase recuperado de uma entorse e já treinou: "Esteve alguns dias afastado, mas já treinou muito bem, embora, no sábado [amanhã], não possa ainda estar a cem por cento."
Contra o Illiabum, primeiro adversário do ano, o FC Porto ainda não terá todos os jogadores a cem por cento, à semelhança do que foi acontecendo em 2008/09 com Júlio Matos, mas, descontraído, Moncho aposta num discurso confiante: "Quando recuperarmos o Nuno Marçal, o Rui Mota e o Paulo Cunha vamos ser melhor equipa e teremos outras condições. Temos um americano que é um grande lançador, estamos a acelerar a sua integração e a melhorar a sua condição física. Somos uma boa equipa."
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