Depois de um importante triunfo sobre o Vitória de Guimarães, que serviu para que a Ovarense respirasse um pouco de alívio, não passaram 24 horas e um novo contratempo surgiu na equipa de Mário Leite. John Waller queixou-se de dores num dedo, logo após o encontro com os vimaranenses, e depois de ser observado chegou-se à conclusão que terá de ser operado a uma luxação. Resultado: dois meses de paragem."Parece mesmo que uma tragédia nunca vem só", desabafou o técnico Mário Leite, numa alusão ao falecimento de Kevin Widemond, revelando a O JOGO que, "após mais este contratempo, será quase fundamental encontrar um substituto para Waller". "Embora continuemos sem intenções de contratar alguém para o lugar de Kevin, pelo menos para já, a lesão de Waller faz-nos ponderar a hipótese de contratar alguém, para não perdermos o barco", sustentou ainda o treinador.
Apesar de tudo, Mário Leite procura olhar o futuro com optimismo: "Eu tento passar para o grupo de trabalho uma mensagem positiva. Quando perdem, lembro que o Mundo não acaba ali". "Na Ovarense sempre conseguimos ultrapassar, com carácter e espírito de entreajuda, todas as dificuldades e voltaremos a fazê-lo. Na época anterior, ficámos privados de Gregory Stempin e Rui Mota nos jogos da Taça de Portugal e conseguimos vencê-la", recorda o técnico da Ovarense.
A época não está a ser fácil para a equipa de Ovar. Uma diminuição do orçamento custou a saída de alguns jogadores e o pior momento chegou com a morte de Widemond. Mário Leite explica como consegue manter a competitividade: "É verdade que os outros se reforçaram, mas a Ovarense vale como um todo, é muito mais do que individualidades. Mesmo com um baixo orçamento continuamos a querer ganhar e quem chega entende isso. Não lhe chamaria mística, mas diria que a Ovarense é um projecto ganhador."
À espera de melhores dias, Mário Leite, que já prepara o encontro com o Ginásio, tem um desabafo final: "Uma vez mais conseguiremos dar a volta. Temos abordado bem tudo isto..."
Arquivo: LPB
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