A Selecção Nacional está hoje no seu dia de descanso, depois de concluir a 1ª fase do campeonato europeu no ultimo lugar do seu grupo.
Depois, veio a Polónia e o descalabro exibicional. Em preparação para os dois jogos que se avizinhavam, Portugal rodou o banco, dando tempo de jogo as 12 atletas. Porém, os 51 pontos de diferença no final, são expressão de uma desconcentração total face a um adversário que é claramente superior em todos os aspectos de jogo.
Frente a Holanda, a selecção nacional limpou a sua imagem no que toca ao que pode e deve fazer, ombreando com o seu adversário, durante 40 minutos e levando o jogo para prolongamento. No prolongamento, a adversária foi mais consistente e feliz, vencendo por 3 pontos. Tudo estava em aberto, no que toca à qualificação para os quartos de final, pois ainda assim, bastava vencer a selecção de Israel.
E tudo se fez para isso, pois no final do jogo, com 6 segundos para jogar, por intermédio da Ana Catarina Rodrigues, Portugal empata o jogo a 56 pontos e com a possibilidade de converter o lance livre a que teria direito se a dupla arbitragem tivesse sancionado correctamente a falta que a mesma sofreu. Ainda se festejava este feito quando o arbitro hungaro assinala falta ofensiva a jogadora portuguesa e atribui 2 lances livres a Israel. Ao converter um dos lances livres e a nao permitir o ressalto a Portugal, as nossas sub 20 perdem o jogo. Nos ultimos 40 segundos de jogo a dupla de arbitragem assinalou assim duas faltas ofensivas a portugal que não existiram, impedindo o acesso aos quartos de final. Estes erros foram unanimemente reconhecidos por todos, arbitros incluídos, e valha-nos a justiça que sendo os mesmos castigados, não terão mais nenhum jogo ate final do Europeu.
Falta portanto apenas jogar dois jogos, ambos frente a Gra-Bretanha, na 6ª e sabado, para discutir o 9º lugar.