O agora dirigente, de 41 anos, passou por Lisboa, para assistir à recente assembleia geral dos comités olímpicos europeus, divulgar o desporto do seu país - ainda uma potência, apesar da dissolução da antiga Jugoslávia - e defender as qualidades da NBA, prova onde se continua a praticar, na sua opinião, o melhor basquetebol do Mundo.
"Continuo a seguir com muita atenção tudo aquilo que se passa do outro lado do Atlântico e acho que a NBA continua a ter uma qualidade idêntica à dos anos áureos em que lá joguei. É uma prova que atrai grandes jogadores em todas as temporadas, sendo muito difícil dizer quem vai ganhar. Para além disso, o espetáculo está sempre garantido, com estrelas como Kobe Bryant ou LeBron James, que nada devem às maiores figuras do meu tempo", considerou Vlade Divac, que integrou, nos finais da década de 80, o primeiro grupo de jogadores europeus a emigrar para os EUA - estima-se que o sérvio ganhou em 16 anos de carreira cerca de 93 milhões de dólares (62 milhões de euros) -, país onde continua a ter interesses comerciais, depois de investir no setor da restauração em Sacramento.