A importância da experiência vivida (1)
Como referência principal do fenómeno do comportamento, importa assumir a importância da continuada experiência vivida do corpo nas relações com tudo o que nos envolve, nomeadamente com os outros.
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Como referência principal do fenómeno do comportamento, importa assumir a importância da continuada experiência vivida do corpo nas relações com tudo o que nos envolve, nomeadamente com os outros.
Os primeiros indícios da linguagem encontram-se desde logo na expressão emocional gestual. Quando o treinador comunica com alguém ambos se envolvem mutuamente numa troca de significados que, consoante as culturas a que pertencem, não podem naturalmente ser interpretados da mesma forma em termos emocionais,
Duas leituras completamente distintas, um comentário do José Cardoso e o artigo do Prof. Jorge Araújo “A comunicação do treinador 2” motivaram-me a publicar o magnífico post de Octávio Correia, que transcrevo na íntegra no final deste artigo.
O treinador ao comunicar fá-lo através do seu corpo todo e não só da palavra. Em constante dialética com tudo o que o rodeia, comunica sempre com uma determinada intencionalidade, um sentido e um significado. Verdadeira descoberta, preenchida por palavras enriquecidas por movimentos, gestos,
A linguagem que o treinador utiliza habitualmente, não é um processo mecânico regido por leis fisiológicas ou psíquicas: é, principalmente, o reforço da sua abertura ao meio ambiente e aos outros com quem se relaciona. Uma linguagem que não é só falada, mas também vivida e expressiva,
Tudo o que é exterior revela-se para todos nós através da visão. Em simultâneo, por um lado visão subjetiva porque somos nós que tomamos a iniciativa de olhar e, pelo outro, visão ontológica, ao abrir-nos ao mundo exterior e permitir-nos aprender e adquirir conhecimentos diversos através dessa experiência vivida de olhar e ver.
O treinador, enquanto ser humano, é um ser sensível, envolvido, ativo, aberto aos outros e ao mundo exterior, estabelecendo com aqueles que o rodeiam uma relação continuada. Perceciona o mundo em que vive através de um contacto constante, direto e vivencial, num envolvimento ativo que lhe permite
Acontecem por vezes nas equipas determinadas reações individuais negativas, (stress, ansiedade, frustração, inveja, etc). E ao acontecerem, propagam-se de forma viral (contágio emocional), justificando-se serem reguladas.
Aqueles que treinamos, aprendemos com a experiência a registar em nós e nos jogadores um saber do corpo que nos permite compreender os respetivos gestos e comportamentos de uma forma inicialmente anónima e pré-pessoal.
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