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Em que estás a pensar durante um treino ou durante um jogo? Em que estás a pensar em momentos decisivos como um lance livre, ou quando lanças de 3 pontos a acabar o tempo? Em que estás a pensar quando estás a correr para o contra-ataque?
Uma expressão muito usada por treinadores, ou por alguém que é responsável por ensinar ou educar alguém é: “Estou farto de dizer a mesma coisa.” Ou “Quantas vezes já te disse?...”
No outro dia passei este vídeo numa formação, para demonstrar aos participantes, que eram todos treinadores, o que era ir até ao limite. O que é necessário para que alguém, no seu perfeito juízo, se esforce de tal forma ao ponto de desmaiar,
“No início do ano, quando vim para cá, sabia que tinha tomado uma boa decisão, porque estava a evoluir... Mas agora há umas semanas, talvez um mês e meio, parei, estanquei... Não sei se foi bom ter vindo para cá afinal.”
Atleta que recuperou de uma lesão recentemente. Fisicamente está sem problemas, tem alta e já começou a treinar sem limitações. Ainda assim disse-me: “Não consigo Nádia, há movimentos que tenho medo de fazer, parece que me vou magoar outra vez.”
Falava com um treinador há pouco tempo, que também é professor e que também é pai. Ele fazia-me um discurso muito apaixonado sobre os seus atletas: “Os meus jogadores todos têm que ser líderes, tem que saber comunicar alto e a bom som,
Eu gosto de falar sobre isto, principalmente porque parece contraditório e confunde as pessoas, mas depois de explicado o mindset dos atletas muda. O melhor lançador do mundo, Stephen Curry, é extremamente admirado pela sua capacidade de meter a bola no cesto.
A forma como nos comunicamos com os outros (e até connosco mesmos) diferem de acordo com a nossa Personalidade. Por outro lado, também não conseguimos motivar, focar e captar a atenção de pessoas com diferentes Personalidades,
Quando um atleta joga pouco tempo e, numa conversa inicial eu digo: “Vamos continuar a trabalhar”, a resposta dada resume-se nisto: “Para quê, se depois não me metem a jogar?”. Normalmente respondo: “Continuas assim, não vais jogar mesmo!”
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