Beira-Mar mantém a liderança

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altO Beira-Mar obteve a sua 13ª vitória, vencendo o Vasco da Gama por 82-62, num jogo onde se previa mais difícil para os locais, apesar de na 1ª volta a diferença ainda ter sido maior.

Foi um jogo duro – característico destas 2 equipas.

Beira-Mar 82 x 62 Vasco da Gama

Beira-Mar continua a liderar o CNB1 Norte, apenas com uma derrota.

Jogaram pelo Beira-Mar (5 inicial): Ângelo Baptista (15), Bruno Roxo (2), Pedro Lima (10), Moacir (7), Ângelo Oliveira (4). Bruno Santos (21), Pedro Morgado (5), Bruno Araújo, Luís Silva (7), René Mota (3), André Patarrana (6), Pedro Cardoso (2)


F. C. Porto 76 x 56 Infante Montemor

Ao intervalo: 42-29

Parciais: 23-12; 19-17; 17-04; 17-23.

Na deslocação a Matosinhos, o Clube Infante Montemor saiu derrotado frente ao FC Porto “B” por 76x56.  O jogo foi controlado pela equipa do Porto desde cedo, com o Infante Montemor a conseguir estar a vencer por 4-6, mas os últimos 7 minutos do 1º período foram dominados pela alta percentagem de lançamentos convertidos pelos da casa, terminando o período com o resultado de 23x12.

No 2º período o CIM melhorou o seu lançamento e encontrou mais soluções ofensivas, equilibrando esse período indo para o intervalo com uma diferença de 13 pontos para o FC Porto. Uma lesão do jogador Artur Coelho já no final do 2º período e o agravamento de uma lesão do Joaquim Soares aumentou as dificuldades do CIM para a 2ª parte do jogo.
O 3º período foi marcado pela incapacidade dos montemorenses em concretizar os seus lançamentos com vários lançamentos na passada, sem oposição, a serem falhados. Os jogadores de Montemor mostravam-se apáticos e sem forças para mudar o rumo dos acontecimentos, com a equipa da casa a conseguir uma vantagem de 26 pontos no final do período com o marcador a registar o resultado de 59x33.

No último período os jogadores do CIM pareciam acordados da letargia anterior e mostraram algum do basquetebol que têm praticado nos últimos jogos. Mais agressivos defensivamente, conseguiram criar situações fáceis de concretização, apenas sendo suficiente para reduzir a desvantagem para 20 pontos, terminando o jogo com o resultado final de 76x56.


UDO 97 – 54 ADS

Os visitantes entraram melhor. Com um 5 inicial muito mais jovem, a ADS entra a defender bem e a atacar com sucesso num jogo que merecia uma dupla do apito mais experiente e calejada para estes ambientes mais quentes, já que apesar dos diferentes objectivos entre as duas equipas, é sempre um dérbie. Com o marcador a registar 6-12 e no ascendente dos de S. J. Madeira, os jogadores locais, mais experientes, começaram a questionar os jovens árbitros, e às queixas dos locais, juntou-se as da bancada e, tudo mudou! O critério nos contactos passou a ser completamente... estranho! A ADS teve necessidade de rodar a sua equipa mais cedo. A UDO faz um parcial de 12-0 e passa a ganhar 18-12. A Sanjoanense nunca mais voltou ao jogo, pois a UDO estava com grande motivação, e devido ao sucesso do momento, ainda intensificou o contacto.

Acabou o 1º período com o marcador a registar 20-14.

Nos períodos seguintes: 26-7; 28-14; 23-19

A Oliveirense mereceu a vitória; seria a natural vencedora, embora a diferença entre os plantéis não justifica os números finais. A equipa local esteve implacável da linha dos 3 pontos (13 triplos). Não foi pela arbitragem que a ADS perdeu, mas o jogo podia ter sido muito mais emotivo e equilibrado, logo mais agradável ao muito público presente.


Gaia 42 x 49 Olivais

Parciais: 12 – 17; 8 – 10; 16 – 10; 6 – 12

O Olivais venceu o Gaia por 42-49 num jogo muito disputado e com ambas as equipas a fazerem da defesa a sua grande arma. Os Olivanenses começaram melhor e durante toda a primeira parte lideraram o marcador, a luta na tabela foi sempre muito intensa e só através dos tiros exteriores ambas as equipas convertiam os respectivos pontos. A segunda parte trouxe um Gaia ainda mais forte e agressivo na defesa e na disputa da tabela ofensiva, o que causou naturais dificuldades aos de Coimbra que viram o seu adversário fazer um parcial de 10-0. O 3º período termina com uma vantagem de um ponto para o Olivais (36-37). No 4º período, o Olivais apareceu mais sereno e a conseguir controlar a tabela defensiva, factor fundamental para limitar o seu adversário a apenas 6 pontos marcados.


Salesianos 55 x 94 ACRV Cambra

Parciais: 10-27; 13-22; 23-20; 09-25

Jogo onde o CAAS nunca esteve à altura deixando sempre o Vale de Cambra controlar o jogo através de uma defesa muito agressiva e CA sucessivos. Só no 3º período, os locais conseguiram ser mais eficazes, mas os visitantes com uma elevada percentagem de lançamentos, não deram hipóteses.


SCC 66 x 55 Valença

Sport (66): J. Nunes (2); J. Pereira (9); P. Rebelo (24); M. Rodrigues (6); A. Machado; B. Rodrigues; J. Silva (6); P. Robalo (9); B. Cunha (10); E. Bernardes; N. Pinto; P. Ferreira

Valença (55): A. Carvalho; C. Costa; P. Barros (15); J. Silva; J. Gomes (5); B. Fernandes (7); R. Pereira; A. Domingues (7); C. Afonso (4); A. Simon (17)

Parciais: 19-17; 11-8; 3º Per. 14-15; 22-15

Jogo muito importante para os de Coimbra que, na luta pelo melhor lugar nos playoff não podiam perder pontos nestes encontros. E entraram decididos a deixar bem vincada essa intenção. Com um ataque muito móvel e sabendo explorar muito bem quer o jogo interior quer o jogo exterior, foram conseguindo concretizar os seus ataques. Do outro lado, os minhotos não conseguiam fazer chegar a bola ao seu estrangeiro e demonstravam muitas dificuldades de concretização. No 2º período a qualidade de jogo decaiu abruptamente, verificando-se inúmeras perdas de bola, maus lançamentos e um jogo bastante confuso. A fraca pontuação conseguida por ambos os conjuntos é disso exemplo, tendo-se verificado um parcial de 11-8 para os locais. As equipas iam para o intervalo com o jogo equilibrado o que perspectivava uma segunda parte interessante. No reatar da partida o Valença decidiu mudar a sua defesa para zona e nos primeiros momentos conseguiu criar algumas dificuldades ao Sport que não conseguia penetrar no interior da área restritiva e o acerto no lançamento exterior não era o melhor. O espanhol do Valença - A. Simón começava a acertar no seu jogo exterior e lançava um claro aviso aos conimbricenses. Entravamos no último período com vantagem de escassos quatro pontos para os da casa. Com a entrada de João Pereira, os locais ganharam acerto no jogo exterior e com três lançamentos seguidos do número 6 dos locais o Sport ganhou uma vantagem tranquila no marcador, que soube gerir até ao final, perante as faltas dos minhotos. Nestes instantes finais, os conimbricenses aproveitaram o desnorte dos visitantes para dilatar o marcador até aos 11 pontos finais. Destaque para Pedro Rebelo, com uma exibição muito consistente e para João Pereira que com uma entrada muito forte colocou um ponto final no resultado.


15ª Jornada
Os destaques vão para o ACRV Cambra x F. C. Porto e o Valença x Gaia. Veremos se os jovens portistas levam a melhor em Vale de Cambra. Já em Valença vai ser “uma luta” para fugir dos últimos dois lugares.

Outros jogos

Olivais x U. D. Oliveirense
Vasco da Gama x Salesianos
ADSanjoanense x Beira-Mar
Infante de Montemor x S. C. Conimbricense

 

 
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