O Imortal continua totalmente vitorioso nos encontros que até agora disputou.
Para além do reforço conseguido ao nível do jogo interior, os algarvios evidenciam uma forma desportiva que só pode resultar de trabalho no treino, e apresentam-se até esta altura da época como a equipa mais apetrechada para chegar ao fim na frente. Não surpreendeu por isso que na visita ao Montijo a equipa de Albufeira tivesse traduzido no campo e no marcador a superioridade dos seus recursos. A eficiência do lançamento do Imortal nas zonas próximas do cesto, com 68% de concretização nos duplos, que comparam com os 42% do Montijo desequilibrou o encontro, de forma que no final do 1º período os algarvios já venciam (11-22). No 2º quarto a diferença aumentou para 18 pontos (21-39), apesar da pressão em todo o campo após cesto que os da casa ensaiaram. Os visitantes traziam a lição estudada e saíram sempre da pressão de uma forma apoiada, com a bola a ser conduzida em passe para a zona de ataque, e sem cair na tentação das correrias em drible. O Imortal tirou até partido algumas vezes da pressão dos montijenses, para concretizar com facilidade debaixo do cesto. Na 2ª parte os visitantes geriram a vantagem acumulada, disfarçando bem a falta de profundidade do seu banco e o cansaço que foi afectando alguns jogadores, e conseguiram manter o adversário a uma distância respeitável até próximo do fim. No final do 3º período o Imortal vencia (40-54) e com menos de 3 minutos para jogar a diferença estava em 16 pontos. Não parecia credível que a superioridade do Imortal pudesse ser posta em causa com tão pouco tempo para jogar, mas os jogadores da casa não estavam convencidos, e só se deram por vencidos quando o cronómetro chegou a zero. No último minuto e meio o tempo médio de posse de bola baixou muito pelo recurso a faltas rápidas, e os 3 triplos consecutivos concretizados pelo Montijo neste período ainda levantaram dúvidas sobre um jogo que parecia já resolvido. Os visitantes no entanto não vacilaram da linha de lance livre (7 em 8 no último minuto) e o final chegou com a vitória do Imortal (67-73).
Mais 3 equipas venceram fora nesta jornada. O Moscavide conseguiu no Tramagal uma vitória (61-65), suada e que só na 2ª parte ganhou forma, pois ao intervalo os locais registavam 15 pontos de vantagem. A Academia cumpriu a obrigação de ir ganhar ao Estoril, mas por uma diferença inferior ao que seria de esperar (69-77), tendo em conta os resultados anteriores de ambos. Mais repousada foi a visita do Atlético ao Basket Queluz (64-87). Os visitantes ganharam rapidamente vantagem e retiraram desde cedo aos locais qualquer hipótese de discutir o resultado.
Vitórias em casa foram duas. A do Micaelense sem jogar, devido à falta de comparência do Ginásio Olhanense, e a do Benfica por diferença clara (83-66) mas tendo de utilizar todos os seus recursos, face a um Seixal que foi outro vencido difícil de convencer.
Na classificação pouco mudou. O Benfica continua na frente com um ponto de vantagem sobre Academia, Imortal e Atlético. Deste grupo descolou o Montijo, agora a par do Moscavide em 5º. Em 6º está o Micaelense e em 7º o Seixal. Em 8º com menos dois pontos que os anteriores vêm Ginásio Olhanense, Tramagal e Basket Queluz, e em 12º continua o Estoril.
O primeiro encontro da 9ª jornada joga-se na 4ª feira à noite e os restantes no fim-de-semana
7 de Dezembro
Atlético-Moscavide às 21:15 no Pav. Tapadinha
10 de Dezembro
Seixal-Micaelense às 14:30 na Sede Seixal
Imortal-Tramagal às 16:00 no Pav. Desp. Albufeira
Gin. Olhanense-Estoril às 17:00 no Pav. Gin. Olhanense
Basket Queluz-Benfica às 21:00h no Pav. Henrique Miranda
11 de Dezembro
Academia-Montijo às 15:30 na Esc. Sec. do Lumiar