Procurar um rumo

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Procurar um rumoPara quem quer encontrar um rumo, olhar para os dados questionar e reflectir é decisivo. Partir de ideias preconcebidas e ir à procura de dados, que justifiquem o nosso pensamento é intelectualmente desonesto.

Quando resolvi aprofundar a análise que me foi sugerida pelo comentário do Alex, não sabia o que ia encontrar. À medida que fui recolhendo dados, mais dúvidas e questões assaltaram a minha cabeça. Nunca me senti dono da verdade, mas sempre prezei muito pensar pela minha cabeça.

Para sabermos o que queremos das nossas selecções de formação temos de pensar, se nos queremos acima de tudo centrar em resultados imediatos das selecções, ou detectar praticantes, que no futuro tenham condições e capacidades, físicas, técnicas e mentais para virem a ser praticantes internacionais seniores, ou no mínimo jogadores/as nas nossas principais ligas.

Se o objectivo principal for detectar praticantes deveremos completar os dados agora aqui apresentados com informação decisiva para avaliar o trabalho realizado, como por exemplo, quantos destes jogadores, já jogam, ou para os mais novos, quantos, em breve, jogarão na liga feminina e masculina? Quantos desistiram de praticar a modalidade? Nos que desistiram da modalidade o que os levou a desistir? Quantas vezes já ouvi treinadores dizerem esse nunca quis ser jogador.

Por hoje fico-me por algumas comparações, que os quadros publicados na semana passada e hoje permitem fazer.

Estes dados devem nos fazer reflectir.

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a) Jogadoras que participaram no europeu de Sub-16 de 2017 e este ano participaram nos campeonatos da europa de Sub 18 e Sub 20
b) Jogadores nascidos em 2000 e que poderão participar no próximo europeu de Sub-20
c) Jogadora que participou no campeonato europeu de Sub-16 em 2017

 

Comentários 

 
+1 #1 Alex 25-09-2019 15:50
O importante é mesmo:
"Se o objectivo principal for detectar praticantes deveremos completar os dados agora aqui apresentados com informação decisiva para avaliar o trabalho realizado, como por exemplo, quantos destes jogadores, já jogam, ou para os mais novos, quantos, em breve, jogarão na liga feminina e masculina? Quantos desistiram de praticar a modalidade? Nos que desistiram da modalidade o que os levou a desistir? Quantas vezes já ouvi treinadores dizerem esse nunca quis ser jogador."

Como seria importante que também tivéssemos a Comissão de Seguimento Individualizado como acontece em Espanha e fossemos menos impactados, algumas vezes, por variáveis que pouco têm a ver com capacidade técnica, física, psicológica e desportiva.
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